Um lugar em que é possível trocar idéias e dessa forma aprender e ensinar a viver melhor.
dezembro 29, 2006
FELIZ 2007!!!!!!
dezembro 22, 2006
É quase Natal, mas...
É isso aí pessoal, é quase Natal e por isso já vou desejando a todos os amigos um...
Que seja uma festa com muita luz, paz no coração e alegria de viver. E que o Papai Noel traga muitos presentinhos...
Vou deixar uma mensagem que recebi de uma amiga, por e-mail e que achei bem legal:
Espero que você possa aceitar as coisas como elas são, sem pensar que tudo conspira contra você...porque parte de nós é entendimento...
Mas, a outra parte é aprendizado...
Que você possa ter forças para vencer todos os seus medos e que, no final, possa alcançar todos os seus objetivos... porque parte de nós é cansaço...
Mas, a outra parte é vontade...
Que tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento, que essa escola possa ser longa e feliz... porque parte de nós é o que vivemos...
Mas, a outra parte é o que esperamos...
Que você possa aprender a perder sem se sentir derrotado, que isso possa fazer você cada vez mais guerreiro... porque parte de nós é o que temos...
Mas, a outra parte é sonho...
Que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros, que você possa aceitar que só quem soube da sombra, pode saber da luz... porque parte de nós é angústia...
Mas, a outra parte é conforto...
Que você nunca deixe de acreditar !!!!!!
E Até Mais!
dezembro 18, 2006
Somos Campeões Mundiais!
dezembro 15, 2006
Faltam 10 dias...
dezembro 14, 2006
Só de passagem, mas com estória...
Dei uma sumida básica desde o último post por conta de trabalho, muito trabalho. Minhas energias estão voltadas ao encerramento do ano, muitas contas pra conciliar, coisa de contador, mas tenho passado pelos blogs, nem sempre comentando por estar sempre correndo, mas não esqueço de vocês. Tanto não esqueço que fiquei de contar sobre minha visita a Campo Grande e essa viagem vale a pena contar mesmo.
As casas naquele precário alinhamento, formaram a primeira rua, a Rua Velha – hoje 26 de agosto – que terminava num pequeno lago, de onde se ensaiava uma bifurcação, formando mais duas vias. José Antonio Pereira havia construído sua casa na ramificação de baixo, em sua fazenda Bom Jardim. O fundador veio a falecer cinco meses depois da emancipação.Em 1879 surge novas caravana de mineiros que vão distribuindo-se através de marcações de posses, estabelecendo assim as primeiras fazendas da região de Santo Antonio de Campo Grande. Na parte central da rua, na casa de comércio e farmácia, propriedade de Joaquim Vieira de Almeida, reuniam-se as pessoas graúdas da comunidade. Este era o homem de maior instrução da vila, redator de atas e cartas de caráter público ou privado. Ali eram resolvidos os problemas comunitários. Dali saíam as reivindicações ao governo. Possivelmente de autoria de Joaquim Vieira de Almeida foi a correspondência pedindo a emancipação da vila.
Com a vitória das forças legalistas, frusta-se a campanha divisionista. Esta é reiniciada em 1958. Quando o general Ernesto Geisel foi empossado na Presidência da República e nomeou o general Golbery do Couto e Silva para a chefia de sua Casa Civil, poucas pessoas lembravam-se de que, há cerca de 20 anos, esses dois militares, então coronéis, haviam estado em Mato Grosso para estudar a viabilidade da divisão do Estado, tendo concluído que ela era não apenas viável, mas necessária. O Sul do Estado consegue eleger a maioria da Assembléia Legislativa Estadual, vindo a ser concretizada, em 11 de outubro de 1977, pela promulgação da Lei Complementar nº 31, a criação de um novo Estado, Estado de Mato Grosso do Sul, e elege Campo Grande como sua Capital.
No início dos anos 60, Campo Grande abriga a sua primeira instituição de ensino Superior, as Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso, conhecida por sua sigla FUCMAT, transformada na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Nessa mesma década é criada a Universidade Estadual de Mato Grosso (UEMT), com um de seus campi instalado em Campo Grande, onde se concentram cursos nas áreas de saúde e ciências exatas e tecnológicas. Depois da divisão do Estado, ela se federaliza, tornando-se a Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (FUFMS), hoje (UFMS). Nos anos 70, criou-se o Centro de Ensino Superior “Professor Plínio Mendes dos Santos” (Cesup), antecessor da Universidade Para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp). Depois, já na década de 90, surgem a Sociedade Ensino e informática Campo Grande (Seic) e as Faculdades Integradas de Campo Grande (FIC – Unaes).
FONTE: http://www.pmcg.ms.gov.br/cgr/historia/index.htm
Tuiuiu - ave símbolo
novembro 16, 2006
Uma Década Juntos!
novembro 14, 2006
E Pra Concluir ... Belo Horizonte.
Ao iniciar o século XVIII, a questão do abastecimento dos gêneros alimentícios na região das minas é extremamente grave. O ano de 1701 é conhecido na história de Minas Gerais como o ano da fome. O bandeirante João Leite da Silva Ortiz, contrariando os anseios de todos os companheiros, não se deixou seduzir pelo ouro, pois, quando chegou à região onde hoje está Belo Horizonte, resolveu dar início, ali, à atividade agrícola, visando o abastecimento dos arraiais que começavam a se estabelecer.
Uma carta de Sesmaria assinada pelo governador Antônio de Albuquerque Coelho e Carvalho, em janeiro de 1711, contemplou João Leite com uma imensa extensão de terras, que hoje totalizaria quase toda a área de Belo Horizonte. Esta localidade ficou conhecida com o nome de Fazenda do Cercado.
Quando João Leite decidiu partir para Goiás em 1721, a Fazenda do Cercado foi vendida para Antônio Teixeira Pinto. A partir daí, foram surgindo pequenas propriedades rurais atraídas pela prosperidade da Fazenda do Cercado. O lugar passa, então, a ser conhecido com o nome de Curral d’El Rei. No ano de 1750, o local foi elevado à freguesia.
Existem duas versões para o nome Curral d’El Rei. A primeira diz que havia no local um curral onde o gado era reunido para ser contado e preparado para ser distribuído pela região das minas. Após ter sido feita a contagem, fazia-se o pagamento de impostos à Coroa Portuguesa. Pela segunda versão, existiu, aqui, um curral de aluguel pertencente a um dos parentes de Tomé Portes d’El Rei. Após ter passado pelo Registro de Contagem, onde se pagavam os impostos, o gado pernoitava nesse curral.
Durante dois séculos, XVIII e XIX, a vida transcorreu pacata e tranqüila no Curral d’El Rei. Após a Proclamação da República, o “Club Republicano” do Curral d’El decide mudar o nome do Arraial que se tornara naquele momento impróprio frente à nova ordem política. Terra Nova, Santa Cruz, Nova Floresta, Cruzeiro do Sul, Belo Horizonte e Novo Horizonte foram os nomes sugeridos. O nome votado foi o de Novo Horizonte, que havia sido proposto pelo Juiz de Paz e presidente do “Club Republicano”, José Carlos Vaz de Melo. Ele foi à Ouro Preto para fazer o pedido ao Governador João Pinheiro, que, em um primeiro momento, relutou na troca do nome alegando dificuldades administrativas. Devido à insistência do Coronel Vaz de Melo, João Pinheiro concordou em mudar o nome, mas achou inexpressivo o nome proposto. Quando foram apresentados os outros nomes da lista, o governador escolheu o nome Belo Horizonte. No dia 12 de abril de 1890, foi assinado o decreto nº 36. “O doutor governador do Estado de Minas Gerais resolve determinar que a freguesia do Curral D’el Rei, município de Sabará, passe a denominar-se d’ora em diante Bello Horizonte, conforme foi requerido pelos habitantes da mesma freguesia. Neste sentido expeçam-se as necessárias comunicações. Palácio, Ouro Preto, 12 de abril de 1890 – João Pinheiro da Silva.”
A QUESTÃO DA TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL
7 de abril de 1891 – O Dr. Augusto de Lima, governador provisório de Minas Gerais, enviou uma mensagem ao Congresso Constituinte Mineiro pedindo a mudança da capital e indicava o arraial de Belo Horizonte como o lugar ideal para construí-la.
“... Nenhum, porém, preocupa mais o espírito público de que sois legítimos órgãos, nenhum mais se impôs à meditação do Governo, desde a administração dos meus últimos antecessores, até hoje, do que aquele que tem por objetivo dotar o Estado de uma nova Capital, que seja um centro de atividade intelectual, industrial e financeira, e ponto de apoio para a integridade de Minas Gerais, seu desenvolvimento e prosperidade, pois que de tais condições carece, infelizmente, a atual Capital, tão prestigiada, entretanto, pelas recordações que formam o mais caro patrimônio histórico do povo mineiro. O Governo, no intuito de concorrer para a solução desta magna questão, depois de estudá-la em todas as suas faces, nomeadamente quanto à localização mais apropriada à edificação da nova cidade e de habilitar-se com os esclarecimentos e informações exigíveis, chegou à conclusão de que nenhum outro lugar reúne maior soma de condições para o fim de vista do que o planalto denominado Belo Horizonte, no Vale do Rio das Velhas, no município de Sabará, onde possui o Estado considerável extensão de terrenos...”
Assim, com a atividade mineradora completamente esgotada há mais de um século e a economia mineira centrada da cafeicultura e na criação de gado, o Estado sentia a necessidade de uma nova capital. A justificativa do governo no parágrafo pode ser entendida como:
- Uma capital que assegurasse a unidade territorial que estava ameaçada pelas oligarquias do sul e da zona da mata.
- A jovem república brasileira tinha como filosofia a modernização do país, como diz o lema da bandeira nacional – ordem e progresso. O desejo dos republicanos mineiros era de mostrar a todo Brasil uma cidade que simbolizasse o espírito da modernidade.
- Ouro Preto representava uma velha ordem, um passado colonial e imperial, mas, também era local que deveria ser preservado, ali estavam as sementes da liberdade, o berço da Inconfidência Mineira. Em 1892, um grande monumento em homenagem a Tiradentes começava a ser erguido na Praça da Independência, em Ouro Preto, que passava, então, a se chamar Praça Tiradentes.
Foi, assim, constituída uma comissão de 11 membros para estudar a implantação da nova capital. Após os estudos, no dia 28 de outubro de 1891, foi promulgada a Lei nº 1, adicional à Constituição, que, oficialmente, transferia a capital.
14 de julho de 1892 - Afonso Pena era empossado como o primeiro presidente eleito do Estado. Dando continuidade aos trabalhos de seu antecessor, designou, em 9 de dezembro do mesmo ano, o Engenheiro paraense Aarão Reis para chefiar a comissão que fez o levantamento das localidades indicadas – Barbacena, Juiz de Fora, Paraúna, Várzea do Marçal e Belo Horizonte.
1893 - O engenheiro Aarão Reis apresentou seu parecer final. “Entre a Várzea do Marçal e o Belo Horizonte é difícil a escolha, em ambas, a nova cidade poderá desenvolver-se em ótimas condições topográficas, em ambas, é facílimo o abastecimento d’água e a instalação de esgotos, ambas oferecem excelentes condições para as edificações e a construção em geral, e se, na atualidade, a Várzea do Marçal representa melhor o Centro de Gravidade do Estado e acha-se já ligada por meios mais rápidos e fáceis de comunicação com todas as zonas, - daqui a algumas dezenas de anos Belo Horizonte melhor o representará, de certo, e mais diretamente ligada ficará a todos os pontos do vasto território mineiro.” (Comissão Construtora).
17 de dezembro de 1893 – no governo do Presidente de Estado de Crispim Jacques Bias Fortes é promulgada a lei nº 3 adicional à constituição do Estado de Minas Gerais, que aprovou o plano elaborado por Aarão Reis para a nova capital na localidade de Belo Horizonte.
A CONSTRUÇÃO DA NOVA CAPITAL
12 de dezembro de 1893 – Foi aprovado o plano elaborado pelo engenheiro Aarão Reis para a nova capital.
14 de fevereiro de 1894 - Através do Decreto nº 680, é criada a Comissão Construtora da Nova Capital, chefiada pelo engenheiro Aarão Reis.
5 de março de 1894 – Iniciaram-se as obras. Em pouco tempo, todo o arraial de Belo Horizonte deixou de existir. Suas casas e capelas foram demolidas. Construíu-se uma cidade como se nada tivesse existido ali. Ruas, avenidas e praças surgiam de acordo com os projetos. 430 propriedades foram desapropriadas a um custo de 841.666$360 mil réis. Os moradores tiveram que se retirar para as vizinhanças. O censo realizado em 1890 revelava que o arraial dispunha de 172 casas, 16 estabelecimentos comerciais, 31 fazendas, 40 fábricas de farinha e 16 engenhos de cana.
“Enfim, quanto havia de mais notável no arraial em vias de cidade estava na Rua General Deodoro. E durante o dia, enquanto as dinamites estouravam pedreiras nas pedreiras; enquanto os comboios do Ramal, apitando a cada momento, transportavam os materiais para as construções; enquanto se ouvia a cantilena dolente dos operários na faina de seus trabalhos na rua General Deodoro era aquele contínuo desfilar de homens calçados de botas, todos com o pensamento voltado para o dia 17 de dezembro de 1897, último prazo constitucional estabelecido para a mudança da Capital.” (Abílio Barreto)
As construções foram avançando e, em dezembro de 1897, as vias públicas, cinco edifícios públicos, serviços de água, esgoto, iluminação, ramal férreo, estação ferroviária estavam prontos.
Quase todos os proprietários foram indenizados em espécie, outros preferiram fazer a troca por lotes dentro da área planejada. A quantia recebida pela indenização, em grande parte dos casos, não foi suficiente para a compra de lote na nova cidade. Ver o arraial desaparecer aos poucos, e com ele a história de gerações, a perda da identidade, foi para muitos um duro golpe que acabou levando-os à opção de se mudarem para outras localidades. Para outros, a tristeza. O projeto de Aarão Reis, ordenado dentro dos melhores conceitos de urbanismo da época, não se preocupou com espaços para a classe operária. Circundada pela Avenida do Contorno, a área planejada na questão de residências só tinha espaço para os profissionais liberais, comerciantes e funcionários públicos. Assim, às margens da Contorno, foram surgindo bairros populares fora do planejamento oficial. “O projeto de Aarão Reis é minucioso, sofisticado, segregacionista e elitista. O plano da cidade determina o espaço a ser ocupado tanto pelas atividades (habitat, trabalho, lazer e administração pública, por exemplo) quanto pelas classes sociais, preservando e isolando as de maior poder aquisitivo.” (BH Verso e Reverso).
O Padre Francisco Martins Dias deixou suas impressões do que via acontecer com seu velho arraial. “Belo Horizonte é hoje um contraste de velharias e novidades: ao pé de uma cafua de barro, coberta de capim ou zinco, eleva-se um edifício velho do Curral d’el Rei, surge um primoroso palacete da Nova Capital; junto de uma estreita e pobre rua, formada de casas e choupanas de todos os tons e categorias, que atestam a modéstia ou pobreza dos antigos habitantes do Curral, estira-se, desafrontada, larga e extensa rua da nova cidade. Mas essas cafuas, essas velhas casas e essas ruas irregulares do Curral vão desaparecendo, pouco a pouco, ao passo que, como que por encanto, surgem outras novas.” (1897).
12 de dezembro de 1897 - O grande dia! Com todos os festejos, a Cidade de Minas que custou aos cofres do governo 36 mil contos de réis foi inaugurada.“ O dia 12 começou com uma salva de 21 explosões de dinamite, já que não existiam canhões em Belo Horizonte. Duas bandas de música fizeram a alvorada, tocando em todas as ruas da cidade. Às 11 horas, partiu um trem especial, levando chefes da comissão construtora e de festejos ao encontro do governador do estado, que tinha partido de Barbacena pela madrugada. O governador aqui chegaria às duas horas da tarde, sendo recebido por oito mil pessoas, na praça da Estação. O cortejo seguiu em direção à Praça da Liberdade, passando pela avenida Amazonas, rua Espírito Santo, avenida Afonso Pena, rua da Bahia, rua Guajajaras e avenida da Liberdade.
Enquanto pétalas de rosas caíam sobre o povo, o governador Bias Fortes assinava o decreto número 1.085, que foi referendado por todos os secretários e lido ao povo pelo oficial de gabinete, dr. Estevão Lobo. Novamente, ouviu-se uma salva de dinamites e três bandas de música tocaram o Hino Nacional. Mais tarde, foi cantado em público o solene “Te Deum”. Terminavam as solenidades oficiais, mas pela noite afora continuariam as festas populares, com os jornais “A Capital” e “Bello Horizonte” lançando edições especiais...no dia 13, foi extinta a comissão construtora e, a 29 de dezembro, nomeado o primeiro prefeito, Adalberto Ferraz Luiz.” (De como nasceu aqui a Capital de Minas, Estado de Minas).
Quanto custa uma nova capital. A construção de Belo Horizonte custou ao tesouro do Estado 36 mil contos de réis!
Novamente Belo Horizonte
1901 – O nome Cidade de Minas escolhido para a nova capital acabou não agradando, nem a políticos, nem à população. Em 1901, o presidente do Estado, Silviano Brandão, sancionou a lei que designava o nome Belo Horizonte para a capital mineira.
Em resumo Belo Horizonte teve as seguintes denominações,
- 1711 a 1890 - Arraial do Curral d’El Rei
- 1890 a 1897 - Belo Horizonte
- 1897 a 1901 - Cidade de Minas
- de 1901 em diante - Belo Horizonte
A capital não parou mais de crescer. Em 1902, inaugurou-se o serviço de bonde; em 1908, já era o segundo produtor têxtil de Minas Gerais com quatro fábricas e 407 operários. O censo de 1912 registrou 40.365 habitantes, dos quais 11% eram estrangeiros, em sua maioria italiana. Em 1935, a especulação imobiliária já começa a preocupar a administração municipal, que elabora um decreto para tentar controlá-la. A administração Juscelino Kubitschek, na década 40, trouxe profundas transformações. Pavimentações, urbanização de novos bairros, criação do museu histórico e a obra máxima – o conjunto arquitetônico da Pampulha, composto pela Igreja de São Francisco de Assis, o Iate Tênis Clube, a Casa do Baile e o Cassino, hoje, Museu de Arte da Pampulha, sem dúvida, o grande atrativo turístico de Belo Horizonte.
A década de 50 se inicia com a capital abrigando 352.000 habitantes. A cidade ganhou o serviço de ônibus elétricos e sua vida cultural se desenvolve com o surgimento de novas revistas e jornais, formação de corais, salões de arte. Nos anos 60, Belo Horizonte mostra que deixara definitivamente de ser uma cidade administrativa para se tornar uma cidade industrial e um grande centro comercial. Essa foi base que consolidou Belo Horizonte como a 3ª metrópole do país.
A Região Metropolitana hoje é formada pelos municípios:
1. Baldim
2. Belo Horizonte
3. Betim
4. Brumadinho
5. Caeté
6. Capim Branco
7. Confins
8. Contagem
9. Esmeraldas
10. Florestal
11. Ibirité
12. Igarapé
13. Itaguara
14. Itatiaiuçu
15. Jaboticatubas
16. Joatuba
17. Lagoa Santa
18. Mário Campos
19. Mateus Leme
20. Matozinhos
21. Nova Lima
22. Nova União
23. Pedro Leopoldo
24. Raposos
25. Ribeirão das Neves
26. Rio Acima
27. Rio Manso
28. Sabará
29. Santa Luzia
30. São Joaquim de Bicas
31. São José da Lapa
32. Sarzedo
33. Taquaraçu de Minas
novembro 13, 2006
Sobre Viamão e Santa Catarina...
Em 1741, Francisco Carvalho da Cunha estabelece-se nos campos de Viamão, no sítio chamado Estância Grande, onde ergueu a capela dedicada à Nossa Senhora da Conceição. Com a vinda de elementos açorianos, a quem foram doadas várias sesmarias, o povoamento recebeu grande impulso.
Elevada à categoria de freguesia em 1747, por ocasião da invasão castelhana (1766) se instalava nela a sede do governo da capitania. E em 1880 desmembra-se de Porto Alegre para tornar-se vila e sede do município. A importância histórica e social de Viamão iniciou quando foi sede das primeiras estâncias de criação de gado. Os grandes rebanhos de gado e cavalos, que existiam na campanha do Rio do Prata, transitavam por Viamão para serem comercializados em Laguna (SC).
A partir de 1732, O Rio Grande de São Pedro - como era conhecido o Rio Grande do Sul - passou a atrair colonizadores que se radicaram na região de Viamão. O município, portanto, foi um dos primeiros núcleos de povoamento do Estado (formado por lagunenses, paulistas, escravos e portugueses). Só a apartir de 1752 chegaram os primeiros casais de imigrantes açorianos, que desembarcaram na região de Itapuã. Esses açorianos são os mesmos que colonizaram a região dos Porto dos Casais, atual capital do Estado. Além de Porto Alegre, a população de Viamão originou cidades como Santo Amaro, Triunfo, Rio Pardo, Taquari e as cidades do litoral norte. Os habitantes primitivos foram os índios mbyá-guaranis e kaingangs.
Em 1763, a cidade recebeu o governo do RS, que tinha a sede na Vila do Rio Grande, e que transferiu devido à invasão do estado pelos espanhóis. Viamão se conservou sede do governo até 1773. Nesta época, a sede foi transferida para Porto dos Casais (atual Porto Alegre). Viamão também foi palco de operações militares na época farroupilha. Até hoje, restos de embarcações farrapas repousam no fundo das águas do Guaíba, em Itapuã, no canal a Ilha do Junco e o Morro da Fortaleza.
A origem do nome Viamão é muito controversa. Uma das versões é a de que, a certa altura do Rio Guaíba, pode-se avistar cinco afluentes (rios Jacuí, Caí, Gravataí, Taquari e dos Sinos), que formam uma mão espalmada. Daí a frase: "Vi a mão". Conforme alguns, seria originário do nome "ibiamon", que significa "Terras de Ibias" (pássaros). Outros afirmam que seria uma passagem entre montes, o que chamavam de via-monte. E existe ainda o relato de que teria como origem o antigo nome da província de Guimarães, em Portugal: Viamara.
A definição de seu sítio de implantação já estava condicionada por este elemento. Os relevos geográficos que garantem a segurança de atraque para as naves pioneiras desaparecem ao sul do Cabo de Santa Marta, com raríssimos acidentes, até o canal de São Pedro.
A sensibilidade dos navegadores certamente não deixaria de se fixar nestas condicionantes, principalmente quando sabemos da fragilidade das embarcações de então a procura do anfiteatro natural e silencioso de suas colinas.
Em 1494, Laguna serviu de referência ao Tratado de Tordesilhas, acordo entre os poderosos, Portugal e Espanha, que dividiram em fatias seus interesses expansionistas. Portugal, ao contrário do que previa o acordo, pretendia instalar-se na margem esquerda do Rio do Prata, passando assim a se integrar ao comércio da região. No sec. XVIII, Portugal conquista a colônia do Sacramento, mas acaba sitiado pelos espanhóis. Laguna torna-se então a alavanca de apoio para o envio de tropas e alimentos. Ficava claro a opção militar de Laguna e todo o sul da colônia. O sistema de defesa da Ilha de Santa Catarina é exemplo deste período.
A Coroa Portuguesa passa, em 1748, a promover a imigração de Açorianos para a região, que precisava de quem produzisse alimentos e homens para seus projetos. Em 1742, a Coroa já havia desligado Laguna do governo paulista, integrando-a ao poder central, crescendo o descompromisso com a vida econômica e social da região. Eram as bases do movimento revolucionário Farroupilha.
Ao final do séc. XIX, desenvolveu-se a exploração do carvão de pedra na serra de Lauro Muller, tornando Laguna o principal ponto de abastecimento de carvão para o centro do país. Neste período, se inicia a imigração italiana, alemã, e polonesa para Santa Catarina, incrementando seu desenvolvimento. Foi um período de grande riqueza para Laguna, condição econômica para o nascimento de um novo acervo da arquitetura eclética em suas ruas estreitas e agitadas.
Com o surgimento do Porto de Imbituba, de maior calado, e a criação de grandes rodovias, sinais evidentes do processo de industrialização do país, Laguna perdeu sua condição estratégica, permanecendo relativamente isolada e voltada basicamente à produção de peixes, camarões e seu pequeno comércio. Como consequência a cidade preservou-se até hoje com importantes marcas da sua história, refletidas em seu traçado urbano, situação geográfica e casarios que espelham seus diversos momentos vividos.
Laguna atualmente está inscrita no "Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico" como patrimônio histórico do Brasil, publicado no Diário Oficial da União em 13/03/85, pg 4414, primeira seção.
outubro 11, 2006
Sobre o Litoral e a Campanha...
Santa Maria do Herval
Fonte: Quando não estiver citada outra fonte acima, a fonte do texto acima é a Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul, Prefeitura Municipal e/ou outros Colaboradores.
Fonte deste texto: http://www.rsvirtual.net/cgi-bin/dados/webdata_pro.pl
São Gabriel foi fundada em 02 de novembro de 1800 pelo espanhol Dom Felix de Azara. De lá para cá alguns fatos marcaram a povoação do Município.
Em 16 de dezembro de 1813, o Governador da Província mandou demarcar o terreno onde a cidade esta erguida.
Mais tarde em 1815, foi elevada à categoria de Capela Curada, tendo em sua sede um sacerdote permanente. Neste mesmo período foi Capital da República Riograndense.
Com a Lei Provincial n.º 8 de 04 de abril de 1846, São Gabriel foi elevada à categoria de município, com a instalação da Câmara de Vereadores, cujo presidente exercia o Poder Executivo.
São Gabriel historicamente é ligada às armas, TERRA DOS MARECHAIS, como é chamada, já que aqui nasceram os Marechais João Propício Menna Barreto, Fábio Patrício de Azambuja, o Presidente da República Hermes da Fonseca e Mascarenhas de Moraes, o comandante da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial, durante as batalhas na Itália. Outros militares gabrielenses fizeram parte da história nacional, como o Coronel José Plácido de Castro, o desbravador que conquistou o Acre.
A vocação militar conviveu pacificamente com a poesia e outras artes, projetando para o Brasil o gabrielense Alcides Maia, o primeiro gaúcho admitido na Academia Brasileira de Letras e o Padre Leonel Franca, teólogo fundador da PUC do Rio de Janeiro.
A história política do Município conta com personagens como o Castilhista Fernando Abbott, Presidente do Estado e o Embaixador Francisco de Assis Brasil, fundador e líder do Partido Libertador.
São Gabriel é considerada o último reduto dos Carreteiros, o mais antigo meio de locomoção inventado pelo homem.
Fonte: http://www.saogabriel-rs.com.br/
- Torre do Norte (Morro do Farol);
- Torre do Centro (Morro das Furnas);
- Torre do Sul (onde está a Praia da Guarita).
outubro 10, 2006
Sobre a Capital e a Serra...
- está entre as cidades mais arborizadas do mundo, com mais de um milhão de árvores, 409 praças, reserva biológica, nove parques urbanos e a maior concentração de pássaros do país.
- localiza-se no centro do Mercosul, posição privilegiada em relação a outras cidades brasileiras.
- possui afinidade cultural, comercial e idiomática com os países do Prata, fato relevante na integração do Estado ao Mercosul.
- primeira cidade a implantar os Conselhos Tutelares e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
- tem um trânsito modelo no país.
- é referência nacional na Coleta Seletiva de Lixo, com 100% de recolhimento.
- possui o maior índice brasileiro de creches comunitárias.
- 1ª cidade da América Latina a possuir um Plano Diretor de Drenagem Urbana.
- escolhida pela ONU, junto com outras três da América Latina (Lima, Loja e San Salvador) para integrar experiência piloto sobre Cooperação Intermunicipal, dentro do Projeto Apoio de Voluntariado das Nações Unidas à Solidariedade Internacional Municipal.
Fonte: http://www.portoalegre.rs.gov.br/
Gramado: História de uma terra e seu povo
A hospitalidade de Gramado está intimamente ligada a sua história. A área onde hoje está a cidade servia de passagem para tropeiros que tocavam o gado pelos campos de cima da Serra, no fim do século XIX. Quando chegavam ao topo da Serra, tanto tropeiros quanto imigrantes encontravam um pequeno campo de grama macia e verde que servia de repouso e revigorava suas forças. Este gramado, segundo alguns, foi responsável pelo batismo da cidade. Para outros, a origem do nome da cidade está em outra história: quando se desejava ir a Serra Grande (na época um dos principais acessos do Vale dos Sinos a serra), devia-se tomar extremo cuidado para não perder o momento de dobrar a esquerda em uma das curvas onde se erguia um imenso carrapicho, perto do qual corria um riacho.
A grama que ali crescia era muito suculenta, verde escura e com folhas largas. Na boca do povo este lugar era chamado de Gramado. Em 1875 registra-se a presença dos primeiros imigrantes na região: os lusos José Manuel Correa (Juca Lajeano) e Tristão José Francisco de Oliveira. Cinco anos mais tarde está registrada a chegada dos primeiros imigrantes alemães, João José Rath e Henrique Wasen, que elaboraram o primeiro mapa da região. Da região de Caxias do Sul vieram os primeiros imigrantes italianos. Ao mesmo tempo em que desenvolveu as tradições culturais dos descendentes europeus, a cidade também evoluiu misturando-se aos aspectos do gauchismo. O resultado pode ser encontrado ainda hoje na culinária variada e na arquitetura do município.
Fonte: http://www.gramado.rs.gov.br/content/category/7/32/49/
Canela
As primeiras notícias que se têm de Canela datam de 1860. O comércio era de gado e de suínos, e seus derivados eram transportados para Porto Alegre e municípios vizinhos. Canela era uma floresta de pinheiros de araucária e por eles iniciou o progresso. Grandes e numerosos madeireiros instalaram-se em Canela, em diferentes pontos territoriais, extraindo milhares de metros cúbicos de madeira por ano. O transporte inicialmente era feito por animais de tração. Em 1924 foi instalado em Canela o transporte ferroviário. O grande desbravador e incentivador de tudo foi o Cel. João Corrêa Ferreira da Silva, que trouxe a ferrovia e investiu nela.
O pequeno povoado era formado por famílias de fazendeiros, imigrantes alemães e italianos e, com o início das atividades industriais, logo Canela passou a ser passagem obrigatória entre os Campos de Cima da Serra e a capital do Estado. Tropeiros levando seus artigos para vender na capital, e a vinda de mascates de lá para venderem seus produtos nas fazendas. Em função deste movimento e sob a influência do clima e as paisagens naturais, começou logo a exploração turística, hoje tendo na Cascata do Caracol, o segundo lugar mais visitado do Sul do Brasil.
O município de Canela foi emancipado pela lei estadual nº 717, de 28 de dezembro de 1944, e a instalação do município ocorreu em 1º de janeiro de 1945.
Origem do Nome
A origem do nome da cidade vem de uma caneleira, árvore sob a qual os tropeiros descansavam e faziam suas pousadas.
Fonte: http://www.citybrazil.com.br/rs/canela/historia.htm
outubro 09, 2006
Sobre Camaquã e Sapucaia do Sul...
A região onde atualmente está localizado Camaquã já era conhecida desde os tempos coloniais de 1714. Por volta de 1763 diversos casais açorianos foram descendo para o Sul, localizando-se na margem esquerda do Estuário Guaíba e da margem direita da Laguna dos Patos, fundando fazendas e charqueadas até o rio Camaquã.
Em 9 de dezembro de 1815 foi concedida a licença para a criação da capela. Esta é a primeira data oficial consolidando a criação de uma comunidade. É, portanto, seu fundador, segundo pesquisas do historiador Luis Alberto Cibilis, o Capitão Joaquim Gonçalves da Silva, doador do primeiro terreno para construção da Capela e o requerente da provisão que a criou. A 19 de abril de 1864, a Lei Municipal nº 569 cria o município de São João Batista de Camaquã. Camaquã possui também a riqueza de fatos históricos decorrentes do período da Revolução Farroupilha (1835-1845).
Origem do nome
A Fazenda Sapucaia
Também conhecida como a “Fazenda do Cerro”, foi fundada em 1737, pelo retirante da Colônia de Sacramento, o português Antônio de Souza Fernando. A fazenda localizava-se no sopé do Morro Sapucaia. A estância se estendia desde o rio Gravataí até o rio dos Sinos. Ao lado, localizava-se a “Fazenda Guaixinin-Sapucaia” que se estendia até Porto Alegre, de propriedade de Francisco Pinto Bandeira, genro de Antônio de Souza Fernando.
Para povoar essas fazendas, os tropeiros prearam o gado bravio que se criava selvagem pelos campos, remanescente do gado criado pelos padres jesuítas das missões, destruídas pelos bandeirantes. Por mais de um século, o meio de vida da região foi a criação de gado.
Os Matadouros
Já no final do século XIX, foram surgindo os matadouros no território de Sapucaia. No início do século XX, oito matadouros abasteciam toda a região, inclusive Porto Alegre. Por toda esta época as fazendas deram lugar a grandes invernadas, que recebiam o gado de outros lugares, das tropas e dos trens, em vagões especialmente preparados para tal.
Sítios de Lazer
Por volta de 1930, surgiu a moda, junto às famílias mais abastadas, de ter uma casa no campo. O distrito de Sapucaia distava apenas 25km de Porto Alegre, sendo ligada à Capital pelo trem, que fazia duas viagens diárias e tornou-se o local ideal para os sítios de lazer. Os grandes proprietários passaram a dividir suas terras em pequenos sítios, que eram comercializados principalmente na Capital. Nos fins de semana, as famílias se deslocavam de Porto Alegre para usufruir dos “bons ares” de Sapucaia. Havia abundância de frutas e verduras, leite fresco e os famosos beijus, que eram vendidos de porta em porta. Exemplos desses sítios são a “Quinta Johann”, ‘Quinta Leopoldina”, a “Quinta das Rosas”...
As Indústrias
A era da industrialização iniciou em 1940, com a construção da BR2, hoje BR 116. O governo do Estado e o Município de São Leopoldo concederam isenções de tributos a todas as empresas que viessem a se estabelecer nesta região. A primeira grande empresa que se estabeleceu no então distrito de Guianuba foi a empresa Vacchi e Cia LTDA. Logo depois, em 1946, chegava o Lanifício Riograndense S/A, hoje denominado de Paramount Lansul S/A. Em 1945 foi a vez da Siderúrgica Riograndense e do Lanifício Kurashiki do Brasil S/A instalarem-se no município.
Em 1965, a Recrusul e a White Martins também vieram para o município.
Sapucaia chegou a ser o 7º município no ranking de arrecadação de ICMS do Estado. Tal imposto representa praticamente 75% do total de arrecadação municipal.
As indústrias trariam milhares de pessoas de todos os lugares em razão do número de empregros que geravam. Em 1920, Sapucaia tinha 880 habitantes. Em 1960, a população já alcançara a casa dos 18 000 habitantes. Atualmente o município possui 130 000 habitantes.
Bibliografia recomendada: ALLGAYER, Eni. História de Sapucaia do Sul. Porto Alegre: Mercosul, 1992
outubro 06, 2006
Sobre Rio Pardo...
- Em 1834, ocorreu a transferência do Regimento dos Dragões para Bagé.
- De 1835 a 1845, a Guerra dos Farrapos.
- Em 1846, Rio Pardo foi elevada à categoria de Cidade.
- Em 1877, perde parte de suas terras para o município vizinho de Santa Cruz do Sul, de colonização alemã.
- A partir de 1846, a cidade recebeu várias visitas da Família Real. Neste ano, o Imperador D.Pedro II e a Imperatriz Dona Tereza Cristina, visitaram Rio Pardo em viagem de pacificação, depois do final da Guerra dos Farapos.
- Em 1865, a segunda visita de D. Pedro II à cidade foi acompanhada de o Conde D'Eu, Gastão de Orléans, esposo da Princesa Izabel.
- Em 1885, o Conde D'Eu volta com a Princesa Izabel.
- Em 1883 foi inaugurada a Ferrovia que vai da Margem do Taquari a Cachoeira, passando por Rio Pardo.
- Em 1885 foi a vez da Estrada de Ferro, que vai de Porto Alegre a Santa Maria, tirando a importância dos portos fluviais de Rio Pardo, abalando o comércio e transformando a cidade em uma economia baseada na agricultura e na pecuária.
- Em 1910 a pecuária está em franco progresso e a agricultura se desenvolve.
- De 1925 a 1945, a cidade de Rio Pardo entra em um período de estagnação e começa a decair, enquanto as zonas de colonização alemã e italiana começam a prosperar assombrosamente.
- Em 1950 foram instalados engenhos de beneficiamento de arroz.
- Em 1954, o calçamento da Rua da Ladeira, hoje Júlio de Castilhos, foi tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional. Foi a primeira rua calçada do Estado.
- Rua da Ladeira, hoje Júlio de Castilhos, construída em 1813 com grandes pedras irregulares e com escoamento central copiando a ''Via Appia'', ligando o antigo Forte Jesus-Maria-José ao centro da cidade - tombada em 1954 pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Brasil;
- Igreja da Matriz Nossa Senhora do Rosário, construída em 1779, em 7 altares e 16 metros de pé direito e sacadas para os nobres assistirem às missas e eventos, tombada pelo Patrimônio Municipal de Rio Pardo em 1978;
- Escola Militar, construída de 1846 a 1880, tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual em 1983.
- o Forte Jesus-Maria-José(''Tranqueira Invicta'') construído em 1752;
- a Capela São Francisco construída em 1755, uma das mais antigas da história colonial, tem 7 imagens da Via Sacra e 1 imagem de Nossa Senhora da Boa Morte, todas em tamanho natural, que constituem o Museu de Arte Sacra da capela São Francisco que também não é tombado;
- o Museu Municipal Barão de Santo Ângelo, casa em estilo português do século XIX que ainda tem uma senzala para escravos domésticos. Neste sobrado de 2 andares nasceu e viveu o Almirante Alexandrino de Alencar, Ministro da Marinha e do Supremo Tribunal , entre 1906 e 1922;
- a Estrada de Ferro que ainda possui a caixa d'água de ferro de abastecimento do trem;
- o sobrado de 2 andares onde funcionava o Forum na rua principal;
- o Casarão Amarelo da esquina da Rua da Ladeira e outros bens históricos que avalizam a nossa história e perpetuam a nossa memória.
Espero que tenham apreciado a história - apesar de um pouco longa!
A próxima será Camaquã.
Até lá então!