Passei alguns dias de férias na cidade do Rio de Janeiro e o que posso dizer...
Mesmo não saindo muito, não tendo ido a todos os points, deu pra ter uma idéia de como ela funciona e como é diferente, de certa forma, de Porto Alegre.
Digo de certa forma por que a maior diferença é que o Rio é uma metrópole e uma cidade turística o que atrai muita gente. É uma cidade que cresceu sem que a infra-estrutura crescesse junto. Então os problemas são os mesmos só que em uma escala maior. E se o poder público não faz nada - e não faz - as coisas só tendem a piorar, infelizmente. Mas é assim pelo Brasil todo.
É lamentável que a dengue tenha chegado ao nível de epidemia. Quando cheguei não sabia que a coisa estava assim tão séria, não havia tanto alarde, e agora a doença anda se espalhando pelo país. Por aqui estamos esperando que o frio chegue logo, assim o risco diminui. O frio não acaba com os ovos, mas espanta os mosquitos e evita que alguém contaminado acabe disseminando a dengue por aqui.
E o carioca: posso dizer que o carioca é batalhador, não é de ficar parado, é só sair na rua e ver a quantidade de gente se virando, vendendo de tudo pelas calçadas, até filhote de cachorro. Por outro lado também vi muita gente pedindo nas sinaleiras, dormindo nas calçadas, largados a própria sorte.
E o trânsito, que loucura. Pegar um ônibus é uma aventura, param no meio da rua, os motoristas não sabem nada, se não está engarrafado voam, não andam. Fiz uma viagem que mais parecia montanha-russa: cheia de emoção.
Gostei dos passeios que fiz, andar de bondinho, ver a cidade lá de cima; caminhar entre as palmeiras imperiais no Jardim Botânico – aqui também temos o nosso Jardim Botânico, mas não é tão grande, com tantos recantos. E quem dera ter um calçadão à beira mar por aqui como em Copacabana.
E, pra não dizer que fui ao Rio e não vi nenhum famoso, quando fui ao Barra Shopping vi o Aílton Graça - pra quem não ligou o nome a pessoa é aquele ator que fez o pai do Foguinho em Cobras e Lagartos. Aliás, nesse dia vi como tem turista mal educado solto por aí, será que eles pensam que podem ser assim por que são turistas? A gente sai pra se divertir e aí vai ficar discutindo sobre pra que lado é a fila do ônibus? E quando o ônibus chegou foi aquele corre-corre, aquele empurra-empurra, uma baixaria.
Enfim, a viagem foi boa. A combinação de praia e montanha no mesmo lugar, o clima, mas não trocaria Porto Alegre pelo Rio pra morar, aliás, não trocaria por nenhum dos lugares que já conheci. Gosto da tranqüilidade que ainda temos por aqui.
Bem, mas ficou a saudade e as lembranças da Cidade Maravilhosa. Me aguardem que ainda volto aí.
Aos amigos, em especial aos cariocas, uma boa semana. Aproveitem!
Mesmo não saindo muito, não tendo ido a todos os points, deu pra ter uma idéia de como ela funciona e como é diferente, de certa forma, de Porto Alegre.
Digo de certa forma por que a maior diferença é que o Rio é uma metrópole e uma cidade turística o que atrai muita gente. É uma cidade que cresceu sem que a infra-estrutura crescesse junto. Então os problemas são os mesmos só que em uma escala maior. E se o poder público não faz nada - e não faz - as coisas só tendem a piorar, infelizmente. Mas é assim pelo Brasil todo.
É lamentável que a dengue tenha chegado ao nível de epidemia. Quando cheguei não sabia que a coisa estava assim tão séria, não havia tanto alarde, e agora a doença anda se espalhando pelo país. Por aqui estamos esperando que o frio chegue logo, assim o risco diminui. O frio não acaba com os ovos, mas espanta os mosquitos e evita que alguém contaminado acabe disseminando a dengue por aqui.
E o carioca: posso dizer que o carioca é batalhador, não é de ficar parado, é só sair na rua e ver a quantidade de gente se virando, vendendo de tudo pelas calçadas, até filhote de cachorro. Por outro lado também vi muita gente pedindo nas sinaleiras, dormindo nas calçadas, largados a própria sorte.
E o trânsito, que loucura. Pegar um ônibus é uma aventura, param no meio da rua, os motoristas não sabem nada, se não está engarrafado voam, não andam. Fiz uma viagem que mais parecia montanha-russa: cheia de emoção.
Gostei dos passeios que fiz, andar de bondinho, ver a cidade lá de cima; caminhar entre as palmeiras imperiais no Jardim Botânico – aqui também temos o nosso Jardim Botânico, mas não é tão grande, com tantos recantos. E quem dera ter um calçadão à beira mar por aqui como em Copacabana.
E, pra não dizer que fui ao Rio e não vi nenhum famoso, quando fui ao Barra Shopping vi o Aílton Graça - pra quem não ligou o nome a pessoa é aquele ator que fez o pai do Foguinho em Cobras e Lagartos. Aliás, nesse dia vi como tem turista mal educado solto por aí, será que eles pensam que podem ser assim por que são turistas? A gente sai pra se divertir e aí vai ficar discutindo sobre pra que lado é a fila do ônibus? E quando o ônibus chegou foi aquele corre-corre, aquele empurra-empurra, uma baixaria.
Enfim, a viagem foi boa. A combinação de praia e montanha no mesmo lugar, o clima, mas não trocaria Porto Alegre pelo Rio pra morar, aliás, não trocaria por nenhum dos lugares que já conheci. Gosto da tranqüilidade que ainda temos por aqui.
Bem, mas ficou a saudade e as lembranças da Cidade Maravilhosa. Me aguardem que ainda volto aí.
Aos amigos, em especial aos cariocas, uma boa semana. Aproveitem!