março 26, 2007

235 anos de Porto Alegre!

Em primeiro lugar quero agradecer a todos que passaram por aqui na última semana, e em especial aos que desejaram longa vida a esse espaço.
Jôka, bacana é sua participação aqui;
Clarissa (bailandesa), te espero mais vezes, agora que já conhece o caminho;
Susana, esse espaço é pra trocarmos muita amizade;
Vivi, muitos anos para nossos blogs Vivendo e Aprendendo;
Janaína, seja bem-vinda ao mundo dos blogs;
Naldy, é chiquérrimo mesmo, estamos do lado chique da blogosfera, ou alguém duvida disso?
Solange, bem-vinda ao blog.
Valeu a visita, voltem sempre!
Mudando de assunto...
Hoje, 26 de março de 2007, a capital dos gaúchos - Porto Alegre - completa 235 anos de fundação. E pra comemorar estou postando o hino informal dos portoalegrenses:
Porto Alegre é Demais

Autoria: José Fogaça
Intérprete: Isabela Fogaça

Porto Alegre é que tem
Um jeito legal
É lá que as gurias
Etc e tal

Nas manhãs de domingo
Esperando o Gre-Nal
Passear pelo Brique
Num alto astral

Porto Alegre me faz
Tão sentimental
Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz

Quem dera eu pudesse
Ligar o rádio e ouvir
Uma nova canção
Do Kleiton e Kledir

Andar pelos bares
Nas noites de abril
Roubar de repente
Um beijo vadio

Porto Alegre me faz
Tão sentimental
Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz

Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz

Porto Alegre é demais...!
Isabela Fogaça é a atual Primeira-dama da cidade de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul, estado situado no extremo meridional do Brasil.
Dona de uma voz muito límpida e bela, é
intérprete de uma canção considerada um hino informal da cidade, cujo título é "Porto Alegre é Demais".
Esta canção é de autoria de seu esposo,
José Fogaça, o atual prefeito da cidade, e foi composta quando da permanência do casal por anos em Brasília, a capital da república, onde o mesmo cumpria o mandato de Senador. (Fonte: Wikipédia)


Mercado Público no centro da cidade

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Igreja da Matriz

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Praia de Ipanema

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Porto Alegre vista da Ilha da Pintada

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Pra quem quiser visitar a cidade virtualmente no site da PortoImagem tem mais de 1000 fotos, vale a pena conferir.

Até Mais!!!

março 16, 2007

Um Ano de Blog!

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É isso aí, pessoal, hoje faz um ano que coloquei esse blog no ar e tem sido bem legal. Na proposta do nome – Vivendo, Aprendendo e Ensinando – posso dizer que aprendi bastante e espero ter contribuído de alguma forma com quem passa por aqui. Quando comecei, meu marido achou muita pretensão minha o “Ensinando” do título, mas acredito que se viva, se aprenda e ao relatar nossas experiências os outros aprendem algo, então, não deixamos de estar ensinando, vocês não concordam?


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Nesse um ano falei de várias coisas, dei umas sumidas básicas, encontrei vários blogs legais, descobri como tem gaúcho espalhado pelo mundo e o mais incrível é encontrá-los na blogosfera - os semelhantes acabam se atraindo, mesmo.

Pra quem quiser ver o que escrevi há um ano leia aqui.

Em um ano recebi mais de 1300 visitas dos mais variados lugares, a maioria de tímidos que passam e não deixam um oi que seja, mas tudo bem, às vezes eu também passo pelos blogs sem comentar, basicamente por falta de tempo, mas fico feliz quando recebo visitas que gostam de interagir comigo, por isso agradeço a todas as visitas que recebi e, em especial, aos que deixaram seus comentários:
Naldy (a primeira a comentar no meu blog)Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket
Jôka (o que deixou mais comentários no blog)Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket
Vivi
Vera
Susana
Lu
Joelma
Meire
Kristal
Clarissa
João Marcelo

Obrigada pessoal, os comentários de vocês são um incentivo a mais pra continuar blogando.

Mas é dia de festa, então, convido a todos pra se deliciarem com os bolos – parecem gostosos – e que tenhamos um ótimo final de semana.

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Beijos e sintam-se sempre à vontade nesse nosso espaço.

Dêem uma olhada nesse link e vejam eu dando uma de artista:

março 15, 2007

Ainda os Trotes

Abaixo, matéria veiculada no Jornal Zero Hora do dia 14/03/07 - ainda os trotes.

"Trote: brincadeira ou humilhação?
Recepção de calouros na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) exige coleta de dinheiro nas esquinas e banho com água contaminada
LÚCIA PIRES

O dia de receber novos colegas é preparado com requintes de criatividade na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). E, dependendo do status do curso, o ritual do trote supera a tradicional brincadeira da tinta colorida. Na Faculdade de Veterinária, a recepção deste ano trouxe sentimentos de submissão, humilhação e um banho completo com caldo de peixe engrossado com enxofre e excrementos.
- Me senti uma prisioneira de guerra, humilhada em frente a uma platéia. É a coisa mais dispensável da face da terra. Um desperdício de tempo, de tudo. É degradante - disse uma caloura.
As ameaças de retaliação que levam à participação nos trotes também evitam as denúncias. Por isso, a universidade não foi notificada sobre os ferimentos nos joelhos de uma estudante.
- Tivemos de ficar ajoelhados por uma hora, sem falar nas brincadeirinhas constrangedoras, como mostrar sutiãs e cuecas, passar bala de boca em boca, ter de beijar partes do corpo de colegas e pegar moedas no chão sem dobrar o joelho - reclama outra estudante da Veterinária.
O pior do trote, para uma terceira estudante do curso, é o risco com a saúde pelo contato direto com milhares de bactérias reunidas no tonel do trote sujo que, segundo os estudantes, continha excrementos de animais. A brincadeira ocorre todo semestre no campus, embora já proibida pela direção.
- Escapamos este ano de ter de entrar em uma piscina de sujeira. Isso é diversão só para os veteranos. Recebemos bálsamo alemão nos cabelos, que fede por três dias e pasta de alho no corpo - disse a estudante, que teve de jogar toda a roupa fora depois do primeiro dia de trote.
A segunda etapa da recepção na Veterinária é amena: os estudantes devem recolher dinheiro nas sinaleiras (cena comum nas esquinas da Capital nesta época). O dinheiro é recolhido para a bebida da primeira festa do ano.
- Não gostei da tarefa porque tive de tirar o lugar de um mendigo. Isso não é justo - disse um estudante, explicando que executou a tarefa para não sofrer retaliação.
No pátio da Veterinária, dizem os estudantes, também houve espaço para um trote inteligente. Mesmo com pouca ênfase, no terceiro dia, os calouros tiveram de doar ração, potes e jornais velhos para os animais do hospital veterinário.
- Tivemos de ajudar os animais do hospital. Este é o trote que vamos reproduzir, se pudermos mudar esta tradição de humilhações e desrespeito em que se transformou o trote na faculdade - disse a futura veterinária, de 18 anos. ( lucia.pires@zerohora.com.br )

"Ninguém é obrigado a participar"

Encarregado de fiscalizar o trote na Faculdade de Veterinária da UFRGS, o presidente do Diretório Acadêmico, Ricardo Araújo da Costa, 22 anos, garante que nada ocorreu fora do normal no pátio da faculdade. O trote sujo é aplicado todo ano no primeiro dia de aula.
- Os veteranos fazem uma pressão psicológica, mas as ameaças não se cumprem. Ninguém é obrigado a participar. Eles acham que somos uns monstros, mas depois isso passa. Também sofri trote, com ovo, farinha, erva-mate, água de peixe e eu gostei - diz, Ricardo, que garante desconhecer o conteúdo do líquido elaborado para sujar os calouros deste ano.
Conforme o estudante, cerca de 80% da turma de 40 alunos participou do trote.

No limite do trote
Reitoria da UFRGS montou comissões de alunos e professores para fiscalizar recepção de calouros nas unidades

A reclamação dos calouros do curso de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) surpreendeu o diretor da faculdade. Para Vladimir Pinheiro do Nascimento, é difícil entender por que os estudantes ainda se submetem a situações de constrangimento provocadas pelos veteranos.
- Avisamos no primeiro dia de aula que ninguém deve passar por humilhações ou brincadeiras que não concordem. Não sabia de qualquer descontentamento porque ninguém reclamou à comissão que acompanha os trotes - disse o diretor.
No ano passado, os bixos da Veterinária tiveram de mergulhar em uma piscina de sujeira. Este ano, uma portaria proibiu o uso de piscinas para o trote. A turma usou então um tonel. Conforme o diretor, ele viu o recipiente no pátio, mas a "brincadeira" já havia ocorrido, e não pôde evitar. Professores que preferem não se identificar dizem que o cheiro do líquido usado para molhar os calouros se espalha pela faculdade, e a falta de repressão é revoltante. Por isso, eles pretendem intensificar o trabalho de conscientização do trote em 2007.
- Só quando uma turma decidir mudar é que vamos virar o jogo. Não podemos impedir o trote - lamenta o diretor.
Para o secretário de assuntos estudantis da universidade, Ângelo Ronaldo Pereira da Silva, a maior preocupação é com o recolhimento de moedas nas sinaleiras. A universidade não recomenda, teme pela segurança dos alunos, mas diz que não pode impedir a prática.


Submissão e esquizofrenia

Da antiga passeata dos bixos pela Rua da Praia ao banho de imundices lá se vão algumas décadas. Tempo em que os estudantes modificaram radicalmente o ritual de ingresso na universidade.
- Não sei ao certo por que eles aceitam a humilhação. Posso pensar que há uma submissão tácita aos parâmetros instituídos, uma falta de reflexão sobre o que se faz no trote. É uma aceitação em grupo - diz a psicóloga da UFRGS, Maria Célia Lassance.
Para a especialista, o adolescente necessita do grupo, pois ainda não tem sua identidade completamente estabelecida. E se submeter às normas e práticas impostas acaba sendo o caminho de se integrar, já que os veteranos pertencem ao ambiente universitário e são os "donos" do espaço. Impedir brincadeiras humilhantes, para a psicóloga, é um desafio a ser vencido por alunos e pela instituição.
- Permitir que futuros profissionais, de quem se exige ética, respeito ao ser humano e à diversidade façam esta separação esquizofrênica entre classes de pessoas é fomentar a idéia de que as regras de solidariedade e compromisso ético estão ao sabor do momento - diz a psicóloga."
Abaixo, foto de um calouro gaúcho, no outro post a foto é de calouros paulistas.

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Em uma das etapas do trote, os calouros devem recolher dinheiro nas sinaleiras, cena comum nas esquinas de Porto Alegre nesta época do ano.
Foto: Genaro Joner/ZH
Obs.: Amanhã é um dia especial aqui no blog, apareçam e deixem seus comentários, ok?

março 14, 2007

Mudança do Laçador

Um dos principais símbolos do Estado mudou de endereço no último domingo.
A mudança, deve-se à construção do Viaduto Leonel Brizola, que ligará a Terceira Perimetral à BR 290 (freeway).
Monumento ao Laçador: Um gaúcho de bronze, que mira o horizonte sobre um pedestal de granito, dá boas-vindas a quem chega a Porto Alegre. A estátua, moldada em bronze por Antônio Caringi, retrata a estampa típica do homem campeiro: forte, altivo, vastos bigodes, cabelos fartos, tirador de couro e laço na mão. Inaugurada em 1958, a escultura teve como modelo o folclorista Paixão Côrtes, um dos pesquisadores mais respeitados do sul.

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Abaixo matéria que saiu no Jornal Zero Hora do dia 12/03/07.

"Mudança emociona gaúchos
O Laçador de casa nova
ITAMAR MELO

Um dos ícones mais amados pelos gaúchos mudou-se para seu novo lar cercado por um clima de fervor quase religioso.
Às 14h30min, quando a Estátua do Laçador desprendeu-se do pedestal onde repousou por 48 anos e balançou no ar sustentada apenas por um guindaste, um fragor comovido percorreu a multidão reunida para a despedida no encontro das avenidas Farrapos e dos Estados, em Porto Alegre.
O que se seguiu lembrou uma procissão. Tendo como relicário uma espécie de gaiola gigante, o monumento deslocou-se sobre uma carreta, ao ritmo de 20 metros por minuto, escoltado por cavalarianos embandeirados e seguido a pé por centenas de devotos, que entoavam o Hino Rio-Grandense e canções gauchescas.
Enquanto o cortejo mobilizava a multidão, um pequeno grupo avançava sobre as ruínas do pedestal recém-desocupado, com o fim de levar para casa, como relíquia, um pedaço de tijolo ou um fragmento do concreto que sustentava a escultura.
- Essa pedra é uma recordação muito importante. A gente cresceu vendo o Laçador aqui - comentou o estudante Guilherme Masuero, 13 anos, exibindo um pequeno bloco do valioso cimento.
Mal o Laçador deixou seu posto, o laboratorista de solos e concretos Hernani de Melos, 42 anos, entusiasmou-se escalou as ruínas do velho pedestal para ocupar a mesma posição da estátua, trajando bombachas, guaiaca e chapéu. Empregado na construção do viaduto que motivou a remoção do monumento e também tradicionalista, Melos emendou trabalho e prazer, fazendo vigília junto ao Laçador desde às 8h de sábado.
- Foi uma emoção muito grande ficar lá em cima, onde ele estava. Hoje estamos fazendo parte da História - avaliou.
Desavisados que passavam pela avenida na hora da transferência para o novo espaço, localizado 600 metros adiante, largaram os automóveis à beira da via e correram para testemunhar e fotografar o momento. Outros não viam motivo para celebrar. O eletricista Reinaldo Souza, 47 anos, e sua mulher Denise, 49 anos, vieram de Gravataí munidos de câmera especialmente para o que entendiam como uma despedida amargurada. Descontentes com a mudança, preferiram não acompanhar a viagem até o novo recanto.
- Não gostei da troca. Vim aproveitar a última oportunidade de ver o Laçador no lugar onde me acostumei a encontrá-lo ao longo de tantos anos - afirmou Denise.
Multidão comovida aplaudiu monumento
No meio da multidão comovida, que aplaudia cada passo da remoção, um servidor federal de 42 anos corria de um lado para o outro, fotografando e filmando cada detalhe. Filho do folclorista Paixão Côrtes, que foi retratado no monumento, Carlos Paixão Côrtes registrava tudo para o pai. Na manhã de sábado, horas depois de ter visitado a escultura, o folclorista foi internado com pressão alta.
Enquanto sua imagem em bronze percorria com olhar altivo a avenida, o homem de 79 anos que serviu de modelo para o Laçador a repousava em um leito do Hospital Ernesto Dornelles.
- Ele se emocionou muito na visita de sexta-feira - contou o filho.
Duas netas de Antonio Caringi (1905-81), o artista responsável pela obra, também estavam lá.
- Espero que no novo local o Laçador propicie aos visitantes a mesma sensação de acolhida pelo homem campeiro do que no antigo - comentou Manuela Caringi Turnes, 30 anos.
Os 30 trabalhadores responsáveis pela operação de transferência chegaram às 6h para se dedicar ao rompimento da base de concreto da estátua. Encontraram a área tomada por militantes do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), que desde a véspera se encontravam em vigília, compartilhando o chimarrão e a carne assada em fogo e chão, cantando e declamando poesias campeiras.
- Estamos cortados de alça de gaita. Em outras palavras, mortos de cansaço. Mas foi uma experiência marcante. Percebemos como o Laçador é importante para o gaúcho. Ao longo da noite, apareceu muita gente emocionada para fotografar e se despedir da estátua - contou, à tarde, Rogério Bastos, representante do MTG.
O Laçador foi entronizado em sua nova estância - por enquanto um empoeirado canteiro de obras diante do terminal antigo do aeroporto - às 15h30min. Às 16h, foi içado por alguns minutos até o pedestal, como preparação para os ajustes finais.
Calculando que se tratava da conclusão dos trabalhos, a multidão foi embora. Às 18h, quando a estátua finalmente foi erguida e posicionada no seu nicho, com fragmentos de cimento e de tijolo do antigo pedestal ainda presos à base, a aglomeração de autoridades, cavalarianos, tradicionalistas e público se desfizera. Depois de toda a movimentação da tarde, a instalação definitiva do Laçador no altar onde passará a ser cultuado pelos gaúchos acabou ocorrendo sob o olhar de uns poucos curiosos."
Na seqüência de fotos: endereço antigo, o translado, chegada ao novo endereço - ainda em obras. (Fotos: João Fiorin / PMPA)

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Sítio do Laçador

A praça foi demarcada e também estão concluídos o pedestal e a Coxilha do Laçador, onde a estátua ficará a 3,5 metros acima do nível do solo, permitindo melhor visualização. O Sítio do Laçador terá seis espaços diferenciados, onde estão presentes as cores da bandeira do Rio Grande do Sul - verde, amarelo e vermelho. O monumento terá total visibilidade e integração com o entorno. Já a Plataforma Cívica, com três mastros para bandeiras, é um espaço com cerca de 70 metros quadrados.
Destinado a cerimônias cívicas, notadamente de cunho tradicionalista, a plataforma abrigará ainda o mapa do RS - em ferro – e uma placa com a letra do Hino Rio-grandense, junto à Chama Crioula, no alto de uma coluna.
Foram projetados ainda o Largo dos Gaúchos, com aproximadamente mil metros quadrados, para atividades cívicas e eventos em geral; o Recanto da Tradição, área sombreada composta por bancos com encosto, ideal para o descanso, a confraternização e as rodas de chimarrão; o Anel Verde, um espaço gramado com cerca de 60 m de extensão; e uma área para estacionamento de automóveis e ônibus.

Abaixo texto de Rita Chang, engenheira civil e presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural:

"Sítio do Laçador - o reconhecimento de um símbolo


O caminho trilhado pelo Laçador retrata fielmente a tradição de lutas e glórias do gaúcho. Foi inicialmente encomendado ao escultor Antônio Caringi, para ser exibido no espaço do Rio Grande do Sul, em uma exposição no Parque Ibirapuera, a fim de representar o homem rio-grandense. Após o término da mostra, quando retornou ao Estado, foi o centro de um clamor popular reinvindicando que a estátua, para a qual havia posado o tradicionalista Paixão Cortes, se transformasse num Monumento ao Gaúcho.
Em 1991, como resultado de uma votação popular, foi escolhido como símbolo da cidade de Porto Alegre, tendo sido tombado pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural em 2001. E agora estamos prestes a vivenciar mais um passo na saga deste guerreiro. Será um momento único e inesquecível na história do Rio Grande do Sul: o translado deste gigante de 4,45m de altura e pesando 3,8 toneladas para o seu sítio de 4.300 m² onde, do alto de uma coxilha, evocando o farol da divindade, se postará, forte, aguerrido e bravo, inflamando e impulsionando cada gaúcho a demonstrar o amor pela nossa terra e dando as boas-vindas aos visitantes.
O Laçador, com a sua elegância e imponência, é um dos mais completos exemplos do significado de um monumento para a preservação da memória de um povo: cada cidadão, de Sul a Norte , Leste e Oeste da nossa Porto Alegre e do nosso Rio Grande do Sul se identifica e se sente representado por este gaúcho tradicionalmente pilchado que nos acolhe na entrada da cidade.
Quando o Grêmio é campeão, lá vai a faixa azul, branca e preta reverenciar o Laçador. Quando é a vez do Inter conquistar o mundo, é o vermelho colorado a enfeitá-lo. Altivo e bravo está ele a evocar e a transmitir para as novas gerações a saga heróica de um povo, cujo ideal libertário sempre pautou as batalhas, constituindo uma peculiar escala de valores, na qual a tradição é a semente que perpetua nossas raízes .
O novo espaço cívico, que definitivamente abrigará este grande vulto, faz juz à sua magnitude e permitirá a preservação memorialística bem como a fruição do local por todos cidadãos que o cultuam. Gaúchos e gaúchas, vamos fazer parte deste momento histórico: quando o monumento sairá do seu "pago" onde com glórias viveu, para a sua nova "querência": o Sítio do Laçador, onde com honras viverá ! Que sirvam nossas façanhas e o orgulho de ser gaúcho de modelo a toda terra!"

Fontes: Jornal Zero Hora e site da Prefeitura de Porto Alegre.


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Quando visitarem Porto Alegre continuarão a receber as boas vindas do Laçador na entrada da cidade, agora mais pertinho do aeroporto, (até acho que dá pra dar um aceninho pra ele do avião!).

Até Mais!!!

março 13, 2007

Trotes Universitários

O ano acadêmico iniciou e é legal ver o campus cheio de novo, toda aquela efervescência da juventude ávida por conhecimento, mas tem uma coisa que acho de extremo mal gosto: os trotes. Todo início de semestre é a mesma coisa: um bando de veteranos - nem tão veteranos assim, boa parte é formada pelos calouros do último trote - resolvem fazer o que eles chamam de integração com os calouros e aí é aquela sujeirada toda, banho de ovo, vinagre, farinha, erva mate e tinta, seqüestro de mochila e tênis, humilhação e extorção, pois é preciso arrecadar dinheiro pra reaver seus pertences tudo em prol de uma grande festa que será feita pra integrar os futuros colegas.
Na minha opinião seria mais inteligente que realmente se fizesse algo pra integrar os alunos como uma gincana, por exemplo, um final de semana, de forma organizada, com tarefas variadas e divertidas, mas sem humilhação. Felizmente, em algumas universidades o perfil do trote está mudando e se tornando solidário com campanhas de doação de sangue, alimentos, visitas a asilos e creches.
Sei que o assunto dá o que falar, vejam abaixo o que encontrei na internet e algumas notas que sairam no jornal:
"É comum nas universidades e nos colégios especializados a prática de rituais de iniciação impostos aos estudantes novatos. Esses estudantes são vulgarmente denominados de "calouros" e os rituais a que nos referimos são chamados de trotes. Essas troças, na grande maioria das vezes, são vistas como simples atividades lúdicas. No entanto, tais atos são sempre revestidos de atitudes que implicam em humilhação e até prática de violência - há registros de lesões e até mesmo de mortes decorrentes dessas "brincadeiras". O estudante “veterano” que pratica o trote quase sempre se comporta de maneira arrogante e autoritária (ainda que supostamente a título de representação). Ele encarna um personagem cruel, implacável, insensível e cínico. O que parece ser um simples jogo de entretenimento ou comemoração é, na verdade, uma manifestação de poder que envolve questões profundas relativas ao íntimo do ser humano.(...)" Continua aqui.


"Cultura inútil
A Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Urbana da Capital avisa que a Guarda Municipal do Parque da Redenção não poderia ter interferido segunda-feira, na hora de um trote, quando alunos de Biomedicina da UFRGS sujavam um playground infantil com vísceras de peixe, ovos, farinha e erva de chimarrão. Alega que os trotes são culturais. (07/03/2007 - Zero Hora - Geral - p. 03)"

"Esmola para os bixos
Com o início das aulas na UFRGS, aumentou o número de pedintes em esquinas e sinaleiras da Capital. São os bixos 2007. O antigo trote, que obriga calouros a recolher dinheiro nas ruas, parece se perpetuar na universidade, enquanto ações positivas crescem em outras instituições. (08/03/2007 - Zero Hora - Informe Especial - p. 03)"

"Trote financeiro
Calouros do curso de Medicina de uma universidade gaúcha estão atônitos. Ficaram sabendo que vão precisar pedir esmola nas esquinas nos próximos dias. Os veteranos decidiram que cada um deve trazer R$ 70 da rua. Quem não conseguir, precisa pagar do próprio bolso. À vista. (09/03/07 - Zero Hora - Informe Especial - p. 03)"
E aí, o que vocês acham dos trotes? Como foi o de vocês? Eu consegui não sofrer o trote, mas não saí ilesa, não, saí cheirando a vinagre.


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Esses da foto nem estão tão sujinhos, os que tenho visto ficam realmente em uma situação deplorável!
Até Mais!!!

março 09, 2007

Vamos Salvar o Planeta?

Estou tentando colocar algumas coisas em dia, por isso hoje estou postando assuntos com cara de atrasados...

Parabéns a todas as mulheres pelo nosso dia - que foi ontem, oficialmente, mas pra mim todos os dias são nossos pra sermos felizes e amarmos e sermos amadas. Recebi esse texto e resolvi postar em nossa comemoração:



Entrei na cozinha e lembrei do que fui buscar lá.
Liguei pra casa e todos estavam bem.
Acordei com o cabelo bom e com quem amo do lado.
O salto do sapato permaneceu intacto.
Entrei no meu jeans recém-lavado.
Encontrei as chaves dentro da bolsa.
Tomei um copo de água a mais e uma xícara de café a menos.
Parou de chover bem na hora em que levei meus filhos no colégio.
Cheguei em casa antes de começar a novela.
Esqueci de ligar o celular e sobrevivi.
Lembrei de me espreguiçar antes de sair da cama e de encolher a barriga antes de entrar na reunião.
Mandaram um beijo pra mim.
Fui convidada para ver filme no sofá.
Se alguém falou mal de mim, não fiquei sabendo.
Saí do banho e a toalha estava no seu devido lugar.
Do jeito que a coisa anda, ganhei o dia.
Texto Magali Moraes



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Abaixo reproduzo e-mail que recebi já há alguns dias, mas pra salvar o planeta nunca é tarde, não é mesmo?
"A MOTIVAÇÃO DO TEMA É MUITO BOA E VÁLIDA. (Os artistas, aproveitam a oportunidade... 0 que não invalida a CAUSA)- coopere na divulgação e participe. - É PELO NOSSO PAÍS.
Olá a todos!
Vcs assistiram o Fantástico ontem? Dentre algumas reportagens boas e outras nem tanto, houve uma sobre a destruição da Amazônia! Nada de novo né? Mas o q me chamou a atenção foi a participação dos artistas da Globo da série AMAZÔNIA. Os relatos de Juca de Oliveira e CristianeTorloni traduziram toda a estupefação e horror pelas cenas q presenciaram: desmatamentos e queimadas por toda a parte q nada mais são resultados DO SEU E DO MEU descaso para com o nosso maior patrimônio nacional. (Esqueçam o Ronaldinho, o Carnaval, a Skol e o Rio de Janeiro tá? Nosso ouro mesmo está lá na Floresta!) As previsões não são nada boas diga-se de passagem! Só prá terem uma idéia: imaginem um aumento da temperatura média atual em 6 graus... É isto q irá acontecer pois todos sabemos q a Amazônia não é mais o pulmão do mundo mas sim o ar condicionado do planeta! Se ela for dizimada, o planeta vai virar um forno! Juca e Cristiane decidiram fazer algo e redigiram uma carta para o nosso Presidente contendo várias reivindicações! Gostaria q todos entrassem no site http://www.amazoniaparasempre.com.br e dessem uma olhada. Há um link para q assinemos e nos unamos a eles! Eles estão prevendo a participação de 1,5 milhão de brasileiros e eu já me uni a eles. Já há + ou - 34 mil assinaturas! Vamos fazer algo pessoal! Ao invés de ficar ligando pra decidir quem fica ou quem sai do BBB7 (Arghhhhh), vamos fazer algo de bom e que pode trazer lucros saudáveis pra todos! Peço tb q encaminhem esta mensagem a seus contatos para formarmos uma corrente do bem, do amor e da fraternidade pela Preservação do nosso Ouro Verde! SOMOS UM POVO DA FLORESTA!
Paz e Harmonia a todos!"


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O número atual de assinaturas já está em mais de 248.000, ainda falta um bocado pra chegar em 1,5 milhão, mas é importante que já haja tantas pessoas pelo mundo preocupadas com o assunto. E então, quem vai?


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Bom Final de Semana a Todos!!!

março 05, 2007

É a Vida...

Nenhum dia é igual ao outro mesmo, por mais que achemos isso.
Depois do feriado de Carnaval, em plena quarta-feira de cinzas, minha vida deu uma vira-volta: minha mãe sofreu um acidente doméstico, destes a que ninguém está imune, caiu na escada e quebrou o tornozelo, quanto sofrimento na hora e ainda estava por vir mais...
Quando a convenci, ou melhor, quando ela decidiu ir ao médico já eram mais de 6 da tarde, moro em frente a uma clínica médica, era só chegar e pagar, ledo engano: além de só ter clínico geral nem raio-X tinha mais na clínica, aliás o que tem bastante lá é recepcionista pra informar que não tem médico, não tem raio-X, que a recepção não pode ser informatizada pois os convênios – aqueles vários que ninguém conhece muito, mas que ajudam as empresas na sua “responsabilidade social” com os empregados, cobram baratinho e não oferecem quase nada, mas é “plano de saúde” – só aceitam guias em papel!
Sem alternativas lá fomos nós pra uma emergência de hospital público – SUS é meu único convênio – na cidade vizinha, pois não ia perder mais tempo indo ao hospital que geralmente está com raio-X quebrado. Chega, faz ficha, enchem o paciente de perguntas e espera o atendimento de 100° mundo feito por um clínico geral, (pra conseguir um especialista tinha que ir de madrugada tirar ficha) quase pedi desculpa por ter chegado em má hora e atrapalhado a novela que a atendente assistia enquanto colocava uma tala no pé da minha mãe, fora a falta de jeito pra tirar o raio-X, nem para um animal se dá aquele tratamento.
É claro que passada a fase crítica levei-a em uma clínica particular, foi constatada a fratura e colocada uma tala descente, pois a que haviam colocado sequer ajudou a desinchar o pé de tão mal feita, e agora é só seguir as orientações médicas – o mais difícil é mantê-la quieta, ela sempre foi muito ativa, ficar em cima de uma cama não é a praia dela, mas por enquanto tem se comportado bem. Meu marido tem sido um anjo, como tenho que trabalhar e ele tem um horário mais flexível sobrou pra ele os cuidados com a sogra – ainda bem que os dois se dão bem!
Normalmente já fico irritada com os serviços de saúde pública, entre outros, de tanto ouvir e ver notícias desagradáveis, mas quando é com a gente a revolta sobe a cabeça mesmo. Nesse final de semana soube que o filho de um primo meu, menino de dois meses, foi medicado para toxoplasmose por engano. Em meio ao tratamento o médico liga pedindo pra cancelar a medicação, pois eles tinham se enganado, não era ele o paciente, era outro menino. E aí fica a pergunta: será que o outro menino está bem? Ou ficou com seqüela por não ter feito o tratamento desde o nascimento?
Por essas e outras é que peço a Deus que nos conserve com saúde e longe de hospitais.


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Com essa alegria toda, se for em hospital público, só pode ser piada ou fofoca...