Seguindo com a história das cidades que conheço hoje concluo o Rio Grande do Sul para posteriormente seguir por Santa Catarina e Minas Gerais.
Santa Maria do Herval Entre 1929 e 1935 se estabeleceram em Morro dos Bugres os primeiros moradores, descendentes de alemães, oriundos das Colônias Velhas. Esses moradores dedicavam-se ao cultivo da terra; devido a adversidade do solo, transferiram-se para o local onde hoje situa-se a sede de Santa Maria do Herval, que apresentava um solo mais propício para o cultivo. Daí originou-se o novo Município de Santa Maria do Herval. Posteriormente novas famílias foram-se somando as já existentes. O progresso e o desenvolvimento foram incorporando-se na localidade. Primeiramente Santa Maria do Herval pertencia a São Leopoldo, depois passou a Distrito de Dois Irmãos. O nome de Santa Maria do Herval é uma homenagem a Santa Maria, Padroeira da primeira Igreja construída na localidade, a Igreja Nossa Senhora Auxiliadora. Também compõe a sua denominação a palavra "Herval" que ressalta uma característica florestal da região, que é a abundância de ervas.
Fonte: Quando não estiver citada outra fonte acima, a fonte do texto acima é a Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul, Prefeitura Municipal e/ou outros Colaboradores.
Histórico de São Gabriel
São Gabriel foi fundada em 02 de novembro de 1800 pelo espanhol Dom Felix de Azara. De lá para cá alguns fatos marcaram a povoação do Município.
Em 16 de dezembro de 1813, o Governador da Província mandou demarcar o terreno onde a cidade esta erguida.
Mais tarde em 1815, foi elevada à categoria de Capela Curada, tendo em sua sede um sacerdote permanente. Neste mesmo período foi Capital da República Riograndense.
Com a Lei Provincial n.º 8 de 04 de abril de 1846, São Gabriel foi elevada à categoria de município, com a instalação da Câmara de Vereadores, cujo presidente exercia o Poder Executivo.
São Gabriel historicamente é ligada às armas, TERRA DOS MARECHAIS, como é chamada, já que aqui nasceram os Marechais João Propício Menna Barreto, Fábio Patrício de Azambuja, o Presidente da República Hermes da Fonseca e Mascarenhas de Moraes, o comandante da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial, durante as batalhas na Itália. Outros militares gabrielenses fizeram parte da história nacional, como o Coronel José Plácido de Castro, o desbravador que conquistou o Acre.
A vocação militar conviveu pacificamente com a poesia e outras artes, projetando para o Brasil o gabrielense Alcides Maia, o primeiro gaúcho admitido na Academia Brasileira de Letras e o Padre Leonel Franca, teólogo fundador da PUC do Rio de Janeiro.
A história política do Município conta com personagens como o Castilhista Fernando Abbott, Presidente do Estado e o Embaixador Francisco de Assis Brasil, fundador e líder do Partido Libertador.
História de Torres
O Município de Torres possui este nome devido à existência de três grandes rochedos de origem vulcânica, formados por rochas basálticas, do período Jurássico/Cretácio (Era dos Dinossauros), com aproximadamente 140 milhões de anos, que afloram à beira-mar, um aspecto único do Litoral Brasileiro.
São as seguintes as torres:
Torre do Norte (Morro do Farol);
Torre do Centro (Morro das Furnas);
Torre do Sul (onde está a Praia da Guarita).
Torres é um dos núcleos mais antigos do Estado. Era utilizado pelos índios carijós de Santa Catarina e Arachanes, do Rio Grande do Sul, que em seu comércio de trocas usavam uma picada, costeando os banhados dos sopés internos das Torres, começando na Praia Grande e indo até a de Itapeva.
Viviam também da caça e da pesca e se dedicavam a uma agricultura rudimentar.
Em 1500, as trilhas abertas em meio a matagais pelos índios começou a ser usada também por paulistas, compradores de índios, que os levavam a São Paulo como escravos. Estes caminhos transformaram-se no principal elo de ligação entre o resto do Brasil e os núcleos avançados do povoamento português, na Colônia do Sacramento (1679) e no Presídio de Rio Grande (1737).
Assim, Torres assumiu a importante função de controlar a estratégica passagem, na qual foi instalado um posto fiscal que logo se transformou em Guarita Militar da Itapeva e Torres (entre 1774 e 1776). Colonos e açorianos, vindos do Desterro (atual Florianópolis) e de Laguna, começaram a instalar-se na região.
Em 1809, Dom Diogo de Souza, Primeiro Capitão-Mor da capitania do RS, mandou reforçar a Guarnição de Torres e autorizou a construção de São Domingos das Torres, além de um presídio militar, construídos por prisioneiros.
Em 1826, 383 imigrantes alemães chegaram a Torres, mandados pelo Visconde de São Leopoldo, com a finalidade de criar novos núcleos coloniais. Foram divididos por religiões e formaram a Colônia de São Pedro de Alcântara (católicos) e Três Forquilhas ( protestantes).
Em 1837 foi criada a Freguesia de São Domingos das Torres, vigésima oitava da Província. Seu desenvolvimento deu-lhe o privilégio de ser também elevada à categoria de Vila e Município, o que ocorreu em 21 de maio de 1878.
Os habitantes primitivos que viviam na região Sul (Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina), quando ocorreu a chegada dos portugueses, eram índios carijós, minuanos e arachanes.
Entre os anos de 1600 a 1640, estima-se que viviam, no sul do país, cerca de quinhentos mil índios, que aos poucos foram desaparecendo por causa das doenças, escravidão e batalhas.
Através da documentação existente sobre os indígenas do litoral, podemos saber que os carijós eram dóceis e interesseiros. Por este motivo houve um comércio muito grande entre paulistas que vinham ao sul em busca de escravos, e os caciques. Entre os índios, os negociantes que ficaram mais famosos foram o cacique Tubarão, que deu origem à cidade de Tubarão e o cacique Maracanã. Aos poucos, a região foi ficando despovoada de índios. Sabe-se que, por volta de 1700, quando os lagunenses desceram pelo litoral, quase não encontraram índios.
Concluindo as cidades do Rio Grande do Sul revisitei os meus antepassados, a minha cidade, revivi os passeios de escola por Gramado e Canela, a viagem de adolescente em Santa Maria do Herval, a nossa capital, lua-de-mel em Torres e casamento de amigos em São Gabriel e acabei de lembrar que não fiz referência a cidade de Viamão - onde eu casei - vai ficar pra próxima!
Para Informação: estarei dando férias aos computadores por alguns dias, portanto não poderei visitar os blogs amigos, mas em breve estarei de volta.
Me aguardem!!!!!