outubro 10, 2006

Sobre a Capital e a Serra...

A história da capital dos gaúchos
A cidade de Porto Alegre tem, como data oficial de sua fundação, a da criação da Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais, em 26 de março de 1772.
Mas o povoamento de Porto Alegre é anterior a essa data. A área foi ocupada por casais açorianos, trazidos para se instalarem na região das Missões, que estava sendo entregue ao governo português em troca da Colônia de Sacramento, nas margens do Rio da Prata. A troca havia sido acordada através do Tratado de Madri, de 1750.
A demarcação do território das Missões, entretanto, demorou a acontecer. Em 1752 o rei português mandou que Cristóvão Pereira de Abreu, com 200 homens, iniciasse a demarcação. Quando chegaram em Rio Grande — que então era a sede da Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul — foi determinado que oitenta deles ficassem nas proximidades de Viamão, construindo canoas que permitissem o transporte até as Missões, e que os demais explorassem a subida do rio.
Os casais açorianos se fixaram, aos poucos, nesse local, que passou a ser chamado de Porto de Viamão — primeira denominação de Porto Alegre. Durante vinte anos ficaram na área, sem receber as terras prometidas e vivendo de uma agricultura de subsistência. Levantaram casas de barro e aos poucos se estabeleceram em terras que pertenciam ao sesmeiro Jerônimo de Ornelas.
Em 1772, a povoação foi finalmente desligada da jurisdição eclesiástica de Viamão, por uma pastoral do bispo do Rio de Janeiro, oficializando-se, assim, a Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais. Essa denominação seria mudada em janeiro do ano seguinte, para Nossa Senhora da Madre de Deus de Porto Alegre. Assim, a cidade nasceu antes do que se considera oficialmente, e resultou do fracasso da ocupação da região das Missões.
Ainda em julho de 1772, foram desapropriadas as terras em que a vila estava situada e se começou a marcação das primeiras ruas. Deu-se início à construção da igreja no Alto da Praia, atual praça Marechal Deodoro. Aos poucos, o lugarejo tomava feições de cidade. E, em 24 de julho de 1773, Porto Alegre passou a ser a capital da capitania, com a instalação oficial do governo de José Marcelino de Figueiredo.
A cidade iria evoluir rapidamente, sempre a partir de um pequeno núcleo que hoje constitui o seu centro. Em certos momentos, viveu episódios de tensão. Afinal, era a capital da capitania (depois província) mais meridional do Brasil, e que fazia fronteira com países com os quais houve diversos conflitos.
Mas o período mais prolongado de dificuldades da capital não foi devido a nenhum conflito externo, como a Guerra do Paraguai. Foi causado pela Revolução Farroupilha, que se iniciou com um enfrentamento realizado no dia 20 de setembro de 1835 na própria capital, nas proximidades da ponte da Azenha.
Com exceção dos primeiros dias, a capital gaúcha se manteria, durante os dez anos da revolução, nas mãos das tropas governistas. Mas era constantemente sitiada e os farrapos procuraram isolá-la ao máximo. A resistência a um dos vários cercos que sofreu nesse período é que lhe valeu o título, dado pelo Imperador, de "mui leal e valorosa".
Depois da Guerra dos Farrapos, a cidade retomou seu ritmo normal de desenvolvimento, permanecendo sempre no centro dos acontecimentos políticos e sociais do Estado e do país. Exemplos disto foram a ascensão de Getúlio Vargas, político gaúcho que se tornou um marco da história nacional, e o movimento da Legalidade, mantido pelo governo Brizola no início dos acontecimentos que conduziram ao Golpe Militar de 1964.
  • está entre as cidades mais arborizadas do mundo, com mais de um milhão de árvores, 409 praças, reserva biológica, nove parques urbanos e a maior concentração de pássaros do país.
  • localiza-se no centro do Mercosul, posição privilegiada em relação a outras cidades brasileiras.
  • possui afinidade cultural, comercial e idiomática com os países do Prata, fato relevante na integração do Estado ao Mercosul.
  • primeira cidade a implantar os Conselhos Tutelares e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
  • tem um trânsito modelo no país.
  • é referência nacional na Coleta Seletiva de Lixo, com 100% de recolhimento.
  • possui o maior índice brasileiro de creches comunitárias.
  • 1ª cidade da América Latina a possuir um Plano Diretor de Drenagem Urbana.
  • escolhida pela ONU, junto com outras três da América Latina (Lima, Loja e San Salvador) para integrar experiência piloto sobre Cooperação Intermunicipal, dentro do Projeto Apoio de Voluntariado das Nações Unidas à Solidariedade Internacional Municipal.

Fonte: http://www.portoalegre.rs.gov.br/

Gramado: História de uma terra e seu povo


A hospitalidade de Gramado está intimamente ligada a sua história. A área onde hoje está a cidade servia de passagem para tropeiros que tocavam o gado pelos campos de cima da Serra, no fim do século XIX. Quando chegavam ao topo da Serra, tanto tropeiros quanto imigrantes encontravam um pequeno campo de grama macia e verde que servia de repouso e revigorava suas forças. Este gramado, segundo alguns, foi responsável pelo batismo da cidade. Para outros, a origem do nome da cidade está em outra história: quando se desejava ir a Serra Grande (na época um dos principais acessos do Vale dos Sinos a serra), devia-se tomar extremo cuidado para não perder o momento de dobrar a esquerda em uma das curvas onde se erguia um imenso carrapicho, perto do qual corria um riacho.


A grama que ali crescia era muito suculenta, verde escura e com folhas largas. Na boca do povo este lugar era chamado de Gramado. Em 1875 registra-se a presença dos primeiros imigrantes na região: os lusos José Manuel Correa (Juca Lajeano) e Tristão José Francisco de Oliveira. Cinco anos mais tarde está registrada a chegada dos primeiros imigrantes alemães, João José Rath e Henrique Wasen, que elaboraram o primeiro mapa da região. Da região de Caxias do Sul vieram os primeiros imigrantes italianos. Ao mesmo tempo em que desenvolveu as tradições culturais dos descendentes europeus, a cidade também evoluiu misturando-se aos aspectos do gauchismo. O resultado pode ser encontrado ainda hoje na culinária variada e na arquitetura do município.

Fonte: http://www.gramado.rs.gov.br/content/category/7/32/49/

Canela

As primeiras notícias que se têm de Canela datam de 1860. O comércio era de gado e de suínos, e seus derivados eram transportados para Porto Alegre e municípios vizinhos. Canela era uma floresta de pinheiros de araucária e por eles iniciou o progresso. Grandes e numerosos madeireiros instalaram-se em Canela, em diferentes pontos territoriais, extraindo milhares de metros cúbicos de madeira por ano. O transporte inicialmente era feito por animais de tração. Em 1924 foi instalado em Canela o transporte ferroviário. O grande desbravador e incentivador de tudo foi o Cel. João Corrêa Ferreira da Silva, que trouxe a ferrovia e investiu nela.

O pequeno povoado era formado por famílias de fazendeiros, imigrantes alemães e italianos e, com o início das atividades industriais, logo Canela passou a ser passagem obrigatória entre os Campos de Cima da Serra e a capital do Estado. Tropeiros levando seus artigos para vender na capital, e a vinda de mascates de lá para venderem seus produtos nas fazendas. Em função deste movimento e sob a influência do clima e as paisagens naturais, começou logo a exploração turística, hoje tendo na Cascata do Caracol, o segundo lugar mais visitado do Sul do Brasil.

O município de Canela foi emancipado pela lei estadual nº 717, de 28 de dezembro de 1944, e a instalação do município ocorreu em 1º de janeiro de 1945.

Origem do Nome

A origem do nome da cidade vem de uma caneleira, árvore sob a qual os tropeiros descansavam e faziam suas pousadas.

Fonte: http://www.citybrazil.com.br/rs/canela/historia.htm

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