dezembro 29, 2006

FELIZ 2007!!!!!!

Desejo a todos os amigos...
Um final de ano com muita
alegria,
diversão,
festa
e que o ano de 2007 seja repleto de
saúde,
paz,
amor,
sucesso e
realizações.


Photobucket
FELIZ 2007!!!!
E até mais!!!

dezembro 22, 2006

É quase Natal, mas...

Photobucket


É isso aí pessoal, é quase Natal e por isso já vou desejando a todos os amigos um...


Photobucket

Photobucket


Que seja uma festa com muita luz, paz no coração e alegria de viver. E que o Papai Noel traga muitos presentinhos...

Photobucket

Vou deixar uma mensagem que recebi de uma amiga, por e-mail e que achei bem legal:

Photobucket Nunca deixe de acreditar!


Espero que você possa aceitar as coisas como elas são, sem pensar que tudo conspira contra você...porque parte de nós é entendimento...


Mas, a outra parte é aprendizado...


Que você possa ter forças para vencer todos os seus medos e que, no final, possa alcançar todos os seus objetivos... porque parte de nós é cansaço...


Mas, a outra parte é vontade...


Que tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento, que essa escola possa ser longa e feliz... porque parte de nós é o que vivemos...


Mas, a outra parte é o que esperamos...


Que você possa aprender a perder sem se sentir derrotado, que isso possa fazer você cada vez mais guerreiro... porque parte de nós é o que temos...


Mas, a outra parte é sonho...


Que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros, que você possa aceitar que só quem soube da sombra, pode saber da luz... porque parte de nós é angústia...


Mas, a outra parte é conforto...

Que você nunca deixe de acreditar !!!!!!


Photobucket Aproveitem bem o feriado!!!!

Photobucket

Photobucket FELIZ NATAL!!!!!!!!!

E Até Mais!

dezembro 18, 2006

Somos Campeões Mundiais!

PARABÉNS AOS HERÓIS DA CONQUISTA COLORADA!

INTERNACIONAL, CAMPEÃO DO MUNDO!!!!!


Photobucket
Ps.: Calor de 40° C no domingo, sem ar condicionado, ninguém merece!!!!
Até mais!!

dezembro 15, 2006

Faltam 10 dias...

É isso aí, faltam apenas dez dias para o Natal, pouco mais de uma semana. E o que vocês esperam ganhar?
Por hora um Bom Final de Semana a todos e até mais!

Photobucket

dezembro 14, 2006

Só de passagem, mas com estória...

Olá pessoal,

Dei uma sumida básica desde o último post por conta de trabalho, muito trabalho. Minhas energias estão voltadas ao encerramento do ano, muitas contas pra conciliar, coisa de contador, mas tenho passado pelos blogs, nem sempre comentando por estar sempre correndo, mas não esqueço de vocês. Tanto não esqueço que fiquei de contar sobre minha visita a Campo Grande e essa viagem vale a pena contar mesmo.
Era uma viagem a trabalho em pleno mês de novembro - calor - e no meio da crise nos aeroportos. Com relação aos vôos até que foi tranqüilo (em relação a outros casos, é claro): na ida um atraso de meia hora em São Paulo e na volta um atraso de uma hora e meia em São Paulo, mas isso por conta de ter pego o vôo da madrugada, senão a coisa teria sido bem pior!
Cheguei em Campo Grande levando chuva, mal entrei no hotel e começou a chover, mas não foi uma chuvinha qualquer não, foi um verdadeiro dilúvio e, detalhe, com pedras - típica chuvarada de verão. (Mas eu creio que foi porque viajei sem levar sombrinha, não saio de casa sem uma na bolsa, estou sempre preparada, justamente porque quando saio sem chove!).
E impressões sobre a cidade: não pude conhecer muita coisa, pois o tempo era curto, passei a maior parte ou no hotel ou no shopping, mas deu pra perceber que há muitos descendentes de orientais (japoneses, chineses) e não percebi muito sotaque diferente do meu - também há muitos gaúchos e descendentes em Mato Grosso do Sul - encontrei até um camarada pilchado em pleno shopping! Visitei uma feira que chamam de feirão onde tem bancas em que se vende de CDs a artesanato local - comprei um piranha de lembrança do Pantanal que ainda não foi dessa vez que conheci - e uma gastronomia bem oriental com muito yakissoba, tempura e outros - uma aventura gastronômica que deixei para uma outra oportunidade, pois com viagem na madrugada melhor não arriscar. É uma região que gostaria de conhecer melhor.
E pra que quiser conhecer um pouco da história da cidade é só continuar lendo este post:
Os primeiros dados sobre a região datam de 1870, quando, devido a guerra da Tríplice Aliança, chegaram a notícia aos moradores do Triângulo Mineiro (Monte Alegre) da existia terras férteis para lavoura e criação de gado no então chamado Campo de Vacarias.
Esta notícia contentou José Antonio Pereira, que estava a procura de gleba da qual pudesse apossar com sua gente. Assim, no dia 21 de junho de 1872, acampou nas terras onduladas da Serra de Maracajú, na confluência dos córregos Prosa e Segredo – hoje Horto Florestal.Nas proximidades, José Neponuceno já possuía um rancho à beira do trilheiro, por onde boiadeiros passavam para ir até o Município de Nioaque (a Sul) e Camapuã (ao Norte).
Em 14 de agosto de 1875, José Antonio Pereira trás sua esposa e seus oito filhos, escravos e outros.No local do primeiro rancho encontraram Manoel Vieira de Souza e sua família, onde dão origem a primeira geração de Campo-grandense.No final do ano de 1877, cumpre sua promessa e termina a primeira igrejinha rústica de pau-a-pique com telhas de barro.

As casas naquele precário alinhamento, formaram a primeira rua, a Rua Velha – hoje 26 de agosto – que terminava num pequeno lago, de onde se ensaiava uma bifurcação, formando mais duas vias. José Antonio Pereira havia construído sua casa na ramificação de baixo, em sua fazenda Bom Jardim. O fundador veio a falecer cinco meses depois da emancipação.Em 1879 surge novas caravana de mineiros que vão distribuindo-se através de marcações de posses, estabelecendo assim as primeiras fazendas da região de Santo Antonio de Campo Grande. Na parte central da rua, na casa de comércio e farmácia, propriedade de Joaquim Vieira de Almeida, reuniam-se as pessoas graúdas da comunidade. Este era o homem de maior instrução da vila, redator de atas e cartas de caráter público ou privado. Ali eram resolvidos os problemas comunitários. Dali saíam as reivindicações ao governo. Possivelmente de autoria de Joaquim Vieira de Almeida foi a correspondência pedindo a emancipação da vila.
Depois de antigas e insistentes reivindicações, também, devido a posição estratégica, e por ser passagem obrigatória para quem fosse do extremo Sul do Estado a Camapuã ou ao Triângulo Mineiro, o governo estadual assina a resolução de emancipação da vila, elevando-a a município de Campo Grande em 26 de agosto de 1899. Quando aconteceu a emancipação, Joaquim Vieira de Almeida já havia falecido por causa de uma tuberculose, sem saber que seu pedido fora atendido.
O povoado de Campo Grande cresce e prospera com o comércio de gado, proporcionado pelo estabelecimento da fazendas de criação em suas imediações e nos campo limpos de Vacarias. Torna-se um centro de comercialização de gado, de onde partiam comitivas conduzindo boiadas para o Triângulo Mineiro e o Paraguai. Com a construção da estrada boiadeira, por Manoel da Costa Lima, que ia de Campo Grande até as barrancas do Paraná, as boiadas passaram a dirigir-se também para São Paulo, abrindo novo mercado para o gado da região e novas oportunidades de intercâmbio comercial.Outro fator de progresso para Campo Grande e para o Estado de Mato Grosso, foi a chegada da Estrada de Ferro da Noroeste do Brasil, em 1914, ligando as duas bacias fluviais: Paraná e Paraguai, aos países vizinhos: a Bolívia (através do Porto Esperança) e o Paraguai (através de Ponta Porã). Foi um marco decisivo para o crescimento da cidade, que despontava como uma das mais progressistas do Estado. Funcionando como empório comercial e centro de serviços de uma vasta região, Campo Grande desenvolvia-se e firmava sua liderança no sul do Estado.A transferência, em 1921, do Comando da Circunscrição Militar, até então sediado em Corumbá, e a construção que essa transferência ensejou, dos quartéis e outros estabelecimento militares, na cidade, foi outra iniciativa que contribuiu para o desenvolvimento de Campo Grande e para a afirmação de sua liderança.
Em 1930 a cidade já contava com cerca de 12 mil habitantes, 3 Agências Bancárias, Correios e Telégrafos, várias repartições públicas e estabelecimento de ensino primário e secundário, abastecimento de água canalizada, luz elétrica, telefone e clubes recreativos. Meados de 1932, a cidade ficou sabendo da deflagração da Revolução Constitucionalista. A notícia espalhou pela população que viu-se frente ao seu primeiro desafio: que lado tomar na refrega? Coube aos políticos e coronéis da época a decisão de romper de vez com o poder, e unir-se a São Paulo contra tudo e contra todos. Declarou aqui um Estado independente, tendo como capital Campo Grande. Escolheu-se como governador o renomado médico Vespasiano Martins, instalando-se o palácio do governo no prédio da Maçonaria, de onde partiam as decisões e o planejamento do combate às forças legalistas.
A capital do Estado, Cuiabá, recebia maior influência de Goiás, Rio de Janeiro, Paraná e parte de Minas Gerais, continua legalista. Campo Grande, deste modo, torna-se a Capital do Estado de Maracajú, concretizando uma anseio já manifestado desde o início do século: O Sul independente do Norte (de 11 de julho até outubro de 1932).

Com a vitória das forças legalistas, frusta-se a campanha divisionista. Esta é reiniciada em 1958. Quando o general Ernesto Geisel foi empossado na Presidência da República e nomeou o general Golbery do Couto e Silva para a chefia de sua Casa Civil, poucas pessoas lembravam-se de que, há cerca de 20 anos, esses dois militares, então coronéis, haviam estado em Mato Grosso para estudar a viabilidade da divisão do Estado, tendo concluído que ela era não apenas viável, mas necessária. O Sul do Estado consegue eleger a maioria da Assembléia Legislativa Estadual, vindo a ser concretizada, em 11 de outubro de 1977, pela promulgação da Lei Complementar nº 31, a criação de um novo Estado, Estado de Mato Grosso do Sul, e elege Campo Grande como sua Capital.

No início dos anos 60, Campo Grande abriga a sua primeira instituição de ensino Superior, as Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso, conhecida por sua sigla FUCMAT, transformada na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Nessa mesma década é criada a Universidade Estadual de Mato Grosso (UEMT), com um de seus campi instalado em Campo Grande, onde se concentram cursos nas áreas de saúde e ciências exatas e tecnológicas. Depois da divisão do Estado, ela se federaliza, tornando-se a Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (FUFMS), hoje (UFMS). Nos anos 70, criou-se o Centro de Ensino Superior “Professor Plínio Mendes dos Santos” (Cesup), antecessor da Universidade Para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp). Depois, já na década de 90, surgem a Sociedade Ensino e informática Campo Grande (Seic) e as Faculdades Integradas de Campo Grande (FIC – Unaes).
Campo Grande ocupa posição privilegiada geograficamente, ou seja, está localizada no centro do Estado, eqüidistante de seus extremos norte, sul, leste e oeste; está também localizada sobre o divisor de águas das bacias dos rios Paraná e Paraguai, o que facilitou a construção das primeiras estradas que até aqui chegaram ou que daqui partiram. Esta posição em muito contribuiu para que se tornasse a grande encruzilhada ou pólo de desenvolvimento da vasta região.
Graça a seu solo avermelhado e seu clima tropical, a cidade é carinhosamente chamada de “Cidade Morena”, possui uma boa estrutura, com ampla rede hoteleira, bons restaurantes com variados pratos típicos. É por Campo Grande que começa toda aventura turística dos que se propõem a conhecer o Pantanal.

FONTE: http://www.pmcg.ms.gov.br/cgr/historia/index.htm


Tuiuiu - ave símbolo


Photobucket

novembro 16, 2006

Uma Década Juntos!

Photobucket - Video and Image Hosting
Todos os dias são especiais só pelo fato de estarmos vivos, mas hoje é um dia especial pra mim e pro meu amor: estamos completando uma década de namoro!!!!

Dez anos juntos e parece que começamos a namorar hoje.
O tempo passou e nossa união só se fortificou com tudo o que vivemos até hoje e sei que será assim ainda por muito tempo.
Que venham mais dez, mais mil, mais a eternidade!!!
Com licença mas eu vou me declarar.....
Photobucket - Video and Image Hosting
Omar, EU TE AMOOOOOOOOOO!!!
E pra celebrar a data aí vai a letra de uma canção que ele adora...
Paixão (Kledir)
Amo tua voz e tua cor
E teu jeito de fazer amor
Revirando os olhos e o tapete
Suspirando em falsete
Coisas que eu nem sei contar
Ser feliz é tudo que se quer
Ah! Esse maldito fecho eclair
De repente a gente rasga a roupa
E uma febre muito louca
Faz o corpo arrepiar
Depois do terceiro ou quarto copo
Tudo que vier eu topo
Tudo que vier, vem bem
Quando bebo perco o juízo
Não me responsabilizo
Nem por mim, nem por ninguém
Não quero ficar na tua vida
Como uma paixão mal resolvida
Dessas que a gente tem ciúme
E se encharca de perfume
Faz que tenta se matar
Vou ficar até o fim do dia
Decorando tua geografia
E essa aventura em carne e osso
Deixa marcas no pescoço
Faz a gente levitar
Tens um não sei que de paraíso
E o corpo mais preciso
Do que o mais lindo dos mortais
Tens uma beleza infinita
E a boca mais bonita
Que a minha já tocou
Fonte:
Meu coração pula de alegria por estarmos juntos!
Photobucket - Video and Image Hosting
E espero que todos tenham seus amores.
Até o próximo post!

novembro 14, 2006

E Pra Concluir ... Belo Horizonte.

E encerrando os posts sobre as cidades que já visitei: um pouco sobre a história de Belo Horizonte. Na verdade não cheguei a conhecer muito a cidade, pois foi uma viagem de trabalho em que passei fazendo treinamento por uma semana em um Hotel Fazenda em Jaboticatubas, próximo de BH, mas deu para, pelo menos, dar uma caminhada perto do hotel em Belo Horizonte, ir a um shopping...
O ARRAIAL DO CURRAL D’EL REI

Ao iniciar o século XVIII, a questão do abastecimento dos gêneros alimentícios na região das minas é extremamente grave. O ano de 1701 é conhecido na história de Minas Gerais como o ano da fome. O bandeirante João Leite da Silva Ortiz, contrariando os anseios de todos os companheiros, não se deixou seduzir pelo ouro, pois, quando chegou à região onde hoje está Belo Horizonte, resolveu dar início, ali, à atividade agrícola, visando o abastecimento dos arraiais que começavam a se estabelecer.

Uma carta de Sesmaria assinada pelo governador Antônio de Albuquerque Coelho e Carvalho, em janeiro de 1711, contemplou João Leite com uma imensa extensão de terras, que hoje totalizaria quase toda a área de Belo Horizonte. Esta localidade ficou conhecida com o nome de Fazenda do Cercado.

Quando João Leite decidiu partir para Goiás em 1721, a Fazenda do Cercado foi vendida para Antônio Teixeira Pinto. A partir daí, foram surgindo pequenas propriedades rurais atraídas pela prosperidade da Fazenda do Cercado. O lugar passa, então, a ser conhecido com o nome de Curral d’El Rei. No ano de 1750, o local foi elevado à freguesia.

Existem duas versões para o nome Curral d’El Rei. A primeira diz que havia no local um curral onde o gado era reunido para ser contado e preparado para ser distribuído pela região das minas. Após ter sido feita a contagem, fazia-se o pagamento de impostos à Coroa Portuguesa. Pela segunda versão, existiu, aqui, um curral de aluguel pertencente a um dos parentes de Tomé Portes d’El Rei. Após ter passado pelo Registro de Contagem, onde se pagavam os impostos, o gado pernoitava nesse curral.

Durante dois séculos, XVIII e XIX, a vida transcorreu pacata e tranqüila no Curral d’El Rei. Após a Proclamação da República, o “Club Republicano” do Curral d’El decide mudar o nome do Arraial que se tornara naquele momento impróprio frente à nova ordem política. Terra Nova, Santa Cruz, Nova Floresta, Cruzeiro do Sul, Belo Horizonte e Novo Horizonte foram os nomes sugeridos. O nome votado foi o de Novo Horizonte, que havia sido proposto pelo Juiz de Paz e presidente do “Club Republicano”, José Carlos Vaz de Melo. Ele foi à Ouro Preto para fazer o pedido ao Governador João Pinheiro, que, em um primeiro momento, relutou na troca do nome alegando dificuldades administrativas. Devido à insistência do Coronel Vaz de Melo, João Pinheiro concordou em mudar o nome, mas achou inexpressivo o nome proposto. Quando foram apresentados os outros nomes da lista, o governador escolheu o nome Belo Horizonte. No dia 12 de abril de 1890, foi assinado o decreto nº 36. “O doutor governador do Estado de Minas Gerais resolve determinar que a freguesia do Curral D’el Rei, município de Sabará, passe a denominar-se d’ora em diante Bello Horizonte, conforme foi requerido pelos habitantes da mesma freguesia. Neste sentido expeçam-se as necessárias comunicações. Palácio, Ouro Preto, 12 de abril de 1890 – João Pinheiro da Silva.”

A QUESTÃO DA TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL

7 de abril de 1891 – O Dr. Augusto de Lima, governador provisório de Minas Gerais, enviou uma mensagem ao Congresso Constituinte Mineiro pedindo a mudança da capital e indicava o arraial de Belo Horizonte como o lugar ideal para construí-la.

“... Nenhum, porém, preocupa mais o espírito público de que sois legítimos órgãos, nenhum mais se impôs à meditação do Governo, desde a administração dos meus últimos antecessores, até hoje, do que aquele que tem por objetivo dotar o Estado de uma nova Capital, que seja um centro de atividade intelectual, industrial e financeira, e ponto de apoio para a integridade de Minas Gerais, seu desenvolvimento e prosperidade, pois que de tais condições carece, infelizmente, a atual Capital, tão prestigiada, entretanto, pelas recordações que formam o mais caro patrimônio histórico do povo mineiro. O Governo, no intuito de concorrer para a solução desta magna questão, depois de estudá-la em todas as suas faces, nomeadamente quanto à localização mais apropriada à edificação da nova cidade e de habilitar-se com os esclarecimentos e informações exigíveis, chegou à conclusão de que nenhum outro lugar reúne maior soma de condições para o fim de vista do que o planalto denominado Belo Horizonte, no Vale do Rio das Velhas, no município de Sabará, onde possui o Estado considerável extensão de terrenos...”

Assim, com a atividade mineradora completamente esgotada há mais de um século e a economia mineira centrada da cafeicultura e na criação de gado, o Estado sentia a necessidade de uma nova capital. A justificativa do governo no parágrafo pode ser entendida como:

- Uma capital que assegurasse a unidade territorial que estava ameaçada pelas oligarquias do sul e da zona da mata.

- A jovem república brasileira tinha como filosofia a modernização do país, como diz o lema da bandeira nacional – ordem e progresso. O desejo dos republicanos mineiros era de mostrar a todo Brasil uma cidade que simbolizasse o espírito da modernidade.

- Ouro Preto representava uma velha ordem, um passado colonial e imperial, mas, também era local que deveria ser preservado, ali estavam as sementes da liberdade, o berço da Inconfidência Mineira. Em 1892, um grande monumento em homenagem a Tiradentes começava a ser erguido na Praça da Independência, em Ouro Preto, que passava, então, a se chamar Praça Tiradentes.
Foi, assim, constituída uma comissão de 11 membros para estudar a implantação da nova capital. Após os estudos, no dia 28 de outubro de 1891, foi promulgada a Lei nº 1, adicional à Constituição, que, oficialmente, transferia a capital.

14 de julho de 1892 - Afonso Pena era empossado como o primeiro presidente eleito do Estado. Dando continuidade aos trabalhos de seu antecessor, designou, em 9 de dezembro do mesmo ano, o Engenheiro paraense Aarão Reis para chefiar a comissão que fez o levantamento das localidades indicadas – Barbacena, Juiz de Fora, Paraúna, Várzea do Marçal e Belo Horizonte.

1893 - O engenheiro Aarão Reis apresentou seu parecer final. “Entre a Várzea do Marçal e o Belo Horizonte é difícil a escolha, em ambas, a nova cidade poderá desenvolver-se em ótimas condições topográficas, em ambas, é facílimo o abastecimento d’água e a instalação de esgotos, ambas oferecem excelentes condições para as edificações e a construção em geral, e se, na atualidade, a Várzea do Marçal representa melhor o Centro de Gravidade do Estado e acha-se já ligada por meios mais rápidos e fáceis de comunicação com todas as zonas, - daqui a algumas dezenas de anos Belo Horizonte melhor o representará, de certo, e mais diretamente ligada ficará a todos os pontos do vasto território mineiro.” (Comissão Construtora).

17 de dezembro de 1893 – no governo do Presidente de Estado de Crispim Jacques Bias Fortes é promulgada a lei nº 3 adicional à constituição do Estado de Minas Gerais, que aprovou o plano elaborado por Aarão Reis para a nova capital na localidade de Belo Horizonte.

A CONSTRUÇÃO DA NOVA CAPITAL

12 de dezembro de 1893 – Foi aprovado o plano elaborado pelo engenheiro Aarão Reis para a nova capital.

14 de fevereiro de 1894 - Através do Decreto nº 680, é criada a Comissão Construtora da Nova Capital, chefiada pelo engenheiro Aarão Reis.

5 de março de 1894 – Iniciaram-se as obras. Em pouco tempo, todo o arraial de Belo Horizonte deixou de existir. Suas casas e capelas foram demolidas. Construíu-se uma cidade como se nada tivesse existido ali. Ruas, avenidas e praças surgiam de acordo com os projetos. 430 propriedades foram desapropriadas a um custo de 841.666$360 mil réis. Os moradores tiveram que se retirar para as vizinhanças. O censo realizado em 1890 revelava que o arraial dispunha de 172 casas, 16 estabelecimentos comerciais, 31 fazendas, 40 fábricas de farinha e 16 engenhos de cana.

“Enfim, quanto havia de mais notável no arraial em vias de cidade estava na Rua General Deodoro. E durante o dia, enquanto as dinamites estouravam pedreiras nas pedreiras; enquanto os comboios do Ramal, apitando a cada momento, transportavam os materiais para as construções; enquanto se ouvia a cantilena dolente dos operários na faina de seus trabalhos na rua General Deodoro era aquele contínuo desfilar de homens calçados de botas, todos com o pensamento voltado para o dia 17 de dezembro de 1897, último prazo constitucional estabelecido para a mudança da Capital.” (Abílio Barreto)

As construções foram avançando e, em dezembro de 1897, as vias públicas, cinco edifícios públicos, serviços de água, esgoto, iluminação, ramal férreo, estação ferroviária estavam prontos.
A Cidade de Minas - assim se chamava a nova capital - deixava assombrados os antigos moradores do velho arraial do Curral d’El Rei e os futuros moradores, funcionários públicos que vieram transferidos de Ouro Preto.Todo o planejamento era algo extremamente inovador, já que rompia completamente com o “urbanismo colonial”.

Quase todos os proprietários foram indenizados em espécie, outros preferiram fazer a troca por lotes dentro da área planejada. A quantia recebida pela indenização, em grande parte dos casos, não foi suficiente para a compra de lote na nova cidade. Ver o arraial desaparecer aos poucos, e com ele a história de gerações, a perda da identidade, foi para muitos um duro golpe que acabou levando-os à opção de se mudarem para outras localidades. Para outros, a tristeza. O projeto de Aarão Reis, ordenado dentro dos melhores conceitos de urbanismo da época, não se preocupou com espaços para a classe operária. Circundada pela Avenida do Contorno, a área planejada na questão de residências só tinha espaço para os profissionais liberais, comerciantes e funcionários públicos. Assim, às margens da Contorno, foram surgindo bairros populares fora do planejamento oficial. “O projeto de Aarão Reis é minucioso, sofisticado, segregacionista e elitista. O plano da cidade determina o espaço a ser ocupado tanto pelas atividades (habitat, trabalho, lazer e administração pública, por exemplo) quanto pelas classes sociais, preservando e isolando as de maior poder aquisitivo.” (BH Verso e Reverso).

O Padre Francisco Martins Dias deixou suas impressões do que via acontecer com seu velho arraial. “Belo Horizonte é hoje um contraste de velharias e novidades: ao pé de uma cafua de barro, coberta de capim ou zinco, eleva-se um edifício velho do Curral d’el Rei, surge um primoroso palacete da Nova Capital; junto de uma estreita e pobre rua, formada de casas e choupanas de todos os tons e categorias, que atestam a modéstia ou pobreza dos antigos habitantes do Curral, estira-se, desafrontada, larga e extensa rua da nova cidade. Mas essas cafuas, essas velhas casas e essas ruas irregulares do Curral vão desaparecendo, pouco a pouco, ao passo que, como que por encanto, surgem outras novas.” (1897).
A Cidade de Minas - A primeira cidade planejada do Brasil

12 de dezembro de 1897 - O grande dia! Com todos os festejos, a Cidade de Minas que custou aos cofres do governo 36 mil contos de réis foi inaugurada.“ O dia 12 começou com uma salva de 21 explosões de dinamite, já que não existiam canhões em Belo Horizonte. Duas bandas de música fizeram a alvorada, tocando em todas as ruas da cidade. Às 11 horas, partiu um trem especial, levando chefes da comissão construtora e de festejos ao encontro do governador do estado, que tinha partido de Barbacena pela madrugada. O governador aqui chegaria às duas horas da tarde, sendo recebido por oito mil pessoas, na praça da Estação. O cortejo seguiu em direção à Praça da Liberdade, passando pela avenida Amazonas, rua Espírito Santo, avenida Afonso Pena, rua da Bahia, rua Guajajaras e avenida da Liberdade.

Enquanto pétalas de rosas caíam sobre o povo, o governador Bias Fortes assinava o decreto número 1.085, que foi referendado por todos os secretários e lido ao povo pelo oficial de gabinete, dr. Estevão Lobo. Novamente, ouviu-se uma salva de dinamites e três bandas de música tocaram o Hino Nacional. Mais tarde, foi cantado em público o solene “Te Deum”. Terminavam as solenidades oficiais, mas pela noite afora continuariam as festas populares, com os jornais “A Capital” e “Bello Horizonte” lançando edições especiais...no dia 13, foi extinta a comissão construtora e, a 29 de dezembro, nomeado o primeiro prefeito, Adalberto Ferraz Luiz.” (De como nasceu aqui a Capital de Minas, Estado de Minas).

Quanto custa uma nova capital. A construção de Belo Horizonte custou ao tesouro do Estado 36 mil contos de réis!

Novamente Belo Horizonte

1901 – O nome Cidade de Minas escolhido para a nova capital acabou não agradando, nem a políticos, nem à população. Em 1901, o presidente do Estado, Silviano Brandão, sancionou a lei que designava o nome Belo Horizonte para a capital mineira.
Em resumo Belo Horizonte teve as seguintes denominações,

- 1711 a 1890 - Arraial do Curral d’El Rei

- 1890 a 1897 - Belo Horizonte

- 1897 a 1901 - Cidade de Minas

- de 1901 em diante - Belo Horizonte

A capital não parou mais de crescer. Em 1902, inaugurou-se o serviço de bonde; em 1908, já era o segundo produtor têxtil de Minas Gerais com quatro fábricas e 407 operários. O censo de 1912 registrou 40.365 habitantes, dos quais 11% eram estrangeiros, em sua maioria italiana. Em 1935, a especulação imobiliária já começa a preocupar a administração municipal, que elabora um decreto para tentar controlá-la. A administração Juscelino Kubitschek, na década 40, trouxe profundas transformações. Pavimentações, urbanização de novos bairros, criação do museu histórico e a obra máxima – o conjunto arquitetônico da Pampulha, composto pela Igreja de São Francisco de Assis, o Iate Tênis Clube, a Casa do Baile e o Cassino, hoje, Museu de Arte da Pampulha, sem dúvida, o grande atrativo turístico de Belo Horizonte.

A década de 50 se inicia com a capital abrigando 352.000 habitantes. A cidade ganhou o serviço de ônibus elétricos e sua vida cultural se desenvolve com o surgimento de novas revistas e jornais, formação de corais, salões de arte. Nos anos 60, Belo Horizonte mostra que deixara definitivamente de ser uma cidade administrativa para se tornar uma cidade industrial e um grande centro comercial. Essa foi base que consolidou Belo Horizonte como a 3ª metrópole do país.
Belo Horizonte faz divisa com os seguintes municípios: Ribeirão das Neves (norte e noroeste), Santa Luzia (norte e noroeste), Sabará (leste), Nova Lima (sul e sudeste), Ibirité, (sudoeste), Contagem (oeste e nordeste).

A Região Metropolitana hoje é formada pelos municípios:

1. Baldim
2. Belo Horizonte
3. Betim
4. Brumadinho
5. Caeté
6. Capim Branco
7. Confins
8. Contagem
9. Esmeraldas
10. Florestal
11. Ibirité
12. Igarapé
13. Itaguara
14. Itatiaiuçu
15. Jaboticatubas
16. Joatuba
17. Lagoa Santa
18. Mário Campos
19. Mateus Leme
20. Matozinhos
21. Nova Lima
22. Nova União
23. Pedro Leopoldo
24. Raposos
25. Ribeirão das Neves
26. Rio Acima
27. Rio Manso
28. Sabará
29. Santa Luzia
30. São Joaquim de Bicas
31. São José da Lapa
32. Sarzedo
33. Taquaraçu de Minas
34. Vespasiano
Fonte:
http://www.descubraminas.com.br/destinosturisticos
Espero que tenham gostado de conhecer um pouco da história desses lugares e termino esse post sabendo que tenho outra viagem de trabalho já marcada para Campo Grande/ Mato Grosso do Sul. Na volta farei um post sobre minhas impressões sobre a cidade, ok?
Até o próximo post!

novembro 13, 2006

Sobre Viamão e Santa Catarina...

Olá amigos,
Espero que estejam todos bem.
Voltei depois de umas breves férias. Aproveitei esse tempo para descobrir que não sou viciada em computador e internet, pois consegui ficar distante sem maiores traumas - aliás sem nenhum trauma, só saudade dos blogs; e também aproveitei para recarregar as baterias, pois meu trabalho vai ser dureza daqui pra frente, ou melhor, já está sendo - final de ano é fogo pra contador!
Fiquei devendo a continuação dos posts sobre as cidades, então pagando...
História de Viamão
No século XVIII o território do atual Rio Grande do Sul já deixara de ser apenas uma zona de passagem entre Laguna e Colônia do Sacramento. A riqueza de seus campos já fizera com que colonizadores aqui se fixassem. E entre esses, inclusive um dos integrantes da frota de João de Magalhães, Cosme da Silveira, que já em 1725 se teria localizado em terras do atual município de Viamão.

Em 1741, Francisco Carvalho da Cunha estabelece-se nos campos de Viamão, no sítio chamado Estância Grande, onde ergueu a capela dedicada à Nossa Senhora da Conceição. Com a vinda de elementos açorianos, a quem foram doadas várias sesmarias, o povoamento recebeu grande impulso.

Elevada à categoria de freguesia em 1747, por ocasião da invasão castelhana (1766) se instalava nela a sede do governo da capitania. E em 1880 desmembra-se de Porto Alegre para tornar-se vila e sede do município. A importância histórica e social de Viamão iniciou quando foi sede das primeiras estâncias de criação de gado. Os grandes rebanhos de gado e cavalos, que existiam na campanha do Rio do Prata, transitavam por Viamão para serem comercializados em Laguna (SC).

A partir de 1732, O Rio Grande de São Pedro - como era conhecido o Rio Grande do Sul - passou a atrair colonizadores que se radicaram na região de Viamão. O município, portanto, foi um dos primeiros núcleos de povoamento do Estado (formado por lagunenses, paulistas, escravos e portugueses). Só a apartir de 1752 chegaram os primeiros casais de imigrantes açorianos, que desembarcaram na região de Itapuã. Esses açorianos são os mesmos que colonizaram a região dos Porto dos Casais, atual capital do Estado. Além de Porto Alegre, a população de Viamão originou cidades como Santo Amaro, Triunfo, Rio Pardo, Taquari e as cidades do litoral norte. Os habitantes primitivos foram os índios mbyá-guaranis e kaingangs.

Em 1763, a cidade recebeu o governo do RS, que tinha a sede na Vila do Rio Grande, e que transferiu devido à invasão do estado pelos espanhóis. Viamão se conservou sede do governo até 1773. Nesta época, a sede foi transferida para Porto dos Casais (atual Porto Alegre). Viamão também foi palco de operações militares na época farroupilha. Até hoje, restos de embarcações farrapas repousam no fundo das águas do Guaíba, em Itapuã, no canal a Ilha do Junco e o Morro da Fortaleza.

A origem do nome Viamão é muito controversa. Uma das versões é a de que, a certa altura do Rio Guaíba, pode-se avistar cinco afluentes (rios Jacuí, Caí, Gravataí, Taquari e dos Sinos), que formam uma mão espalmada. Daí a frase: "Vi a mão". Conforme alguns, seria originário do nome "ibiamon", que significa "Terras de Ibias" (pássaros). Outros afirmam que seria uma passagem entre montes, o que chamavam de via-monte. E existe ainda o relato de que teria como origem o antigo nome da província de Guimarães, em Portugal: Viamara.
E abaixo fotos da Igreja Matriz de Viamão dedicada a Nossa Senhora da Conceição - onde ocorreu meu casamento em 2000.
Photobucket

Photobucket

Laguna foi base do expansionismo
Laguna ocupa hoje uma área de 353 Km2. Localizada a 120Km ao sul de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, abriga uma população estimada em 70 mil habitantes. Fundada em 1676 por bandeirantes vicentistas sob a liderança de Domingos de Britto Peixoto e seus filhos Sebastião e Francisco de Britto, foi definida como último porto meridional seguro que apresenta garantia de abrigo a navegação costeira.

A definição de seu sítio de implantação já estava condicionada por este elemento. Os relevos geográficos que garantem a segurança de atraque para as naves pioneiras desaparecem ao sul do Cabo de Santa Marta, com raríssimos acidentes, até o canal de São Pedro.

A sensibilidade dos navegadores certamente não deixaria de se fixar nestas condicionantes, principalmente quando sabemos da fragilidade das embarcações de então a procura do anfiteatro natural e silencioso de suas colinas.

Em 1494, Laguna serviu de referência ao Tratado de Tordesilhas, acordo entre os poderosos, Portugal e Espanha, que dividiram em fatias seus interesses expansionistas. Portugal, ao contrário do que previa o acordo, pretendia instalar-se na margem esquerda do Rio do Prata, passando assim a se integrar ao comércio da região. No sec. XVIII, Portugal conquista a colônia do Sacramento, mas acaba sitiado pelos espanhóis. Laguna torna-se então a alavanca de apoio para o envio de tropas e alimentos. Ficava claro a opção militar de Laguna e todo o sul da colônia. O sistema de defesa da Ilha de Santa Catarina é exemplo deste período.

A Coroa Portuguesa passa, em 1748, a promover a imigração de Açorianos para a região, que precisava de quem produzisse alimentos e homens para seus projetos. Em 1742, a Coroa já havia desligado Laguna do governo paulista, integrando-a ao poder central, crescendo o descompromisso com a vida econômica e social da região. Eram as bases do movimento revolucionário Farroupilha.

Ao final do séc. XIX, desenvolveu-se a exploração do carvão de pedra na serra de Lauro Muller, tornando Laguna o principal ponto de abastecimento de carvão para o centro do país. Neste período, se inicia a imigração italiana, alemã, e polonesa para Santa Catarina, incrementando seu desenvolvimento. Foi um período de grande riqueza para Laguna, condição econômica para o nascimento de um novo acervo da arquitetura eclética em suas ruas estreitas e agitadas.

Com o surgimento do Porto de Imbituba, de maior calado, e a criação de grandes rodovias, sinais evidentes do processo de industrialização do país, Laguna perdeu sua condição estratégica, permanecendo relativamente isolada e voltada basicamente à produção de peixes, camarões e seu pequeno comércio. Como consequência a cidade preservou-se até hoje com importantes marcas da sua história, refletidas em seu traçado urbano, situação geográfica e casarios que espelham seus diversos momentos vividos.

Laguna atualmente está inscrita no "Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico" como patrimônio histórico do Brasil, publicado no Diário Oficial da União em 13/03/85, pg 4414, primeira seção.
História de Florianópolis
A Ilha de Santa Catarina com seu Porto de Nossa Senhora do Desterro foi uma das principais portas de entrada para o Brasil Meridional. Suas duas excelentes baías, que constituíam um ancoradouro ideal em qualquer vento, e a dócil população nativa permitiram à ilha se tornar um porto de abastecimento e um ponto de apoio estratégico para o Atlântico Sul e para a Baía do Prata.
Os primeiros registros do povoamento europeu na Ilha de Santa Catarina datam do início do século XVI e coincidem com a abordagem intensiva de exploradores de madeira, aventureiros e estrangeiros de diversas procedências e origens, que acorreram ao litoral brasileiro, tentando configurar a posse e ocupação jurídica do território.
Estes viajantes europeus transitaram e estacionaram na ilha e sua imponente Baía dos Patos, mais tarde conhecida, em alusão ao estreito que tem entre as baías do Norte e do Sul, pelo nome de Y-Jurirê Mirim. Esta gente, não deixou o mínimo núcleo de população no lugar, porquanto o seu único objetivo era a exploração das riquezas que constava existirem no Prata. A ilha que permanecia habitada apenas por índios, passou a receber diversos nomes, entre eles, Ilha dos Patos, e Meyembipe, palavra indígena que significa ilha costeira.
Inicialmente foram alguns náufragos, degredados, desertores e contrabandistas de madeira, provenientes também das primeiras expedições portuguesas e espanholas ao sul do Brasil que se fixaram na região próxima do que viria a ser Desterro. A população nativa local, composta por índios carijós, foi gradativamente abandonando as terras insulares e se dirigindo para o interior do continente fronteiro.
A partir de 1530, o território entre o Maranhão e Santa Catarina foi dividido em 12 faixas lineares, limitadas a leste pelo Atlântico e a Oeste, pela linha convencional das Tordesilhas. A Ilha de Santa Catarina foi então incluída na Capitania de Santo Amaro e Terras de Sant´Ana, numa extensão de território que ia desde Cananéia até Laguna, e foi doada a Pero Lopes de Souza, por volta de 1534, quando se iniciou um pequeno povoamento. Isto possibilitou o início da ocupação oficial da costa catarinense, através da fundação de diversas vilas, entre elas Nossa Senhora do Rio São Francisco (1658), Nossa Senhora do Desterro (1662) e Santo Antônio dos Anjos da Laguna (1682).
A fundação efetiva da Póvoa de Nossa Senhora do Desterro ocorreu por iniciativa do bandeirante paulista Francisco Dias Velho, por volta de 1651. Em 1675, Dias Velho ergueu uma cruz e, em 1678 deu início à construção da capela de Nossa Senhora do Desterro. A igreja primitiva definiu o centro do povoado e marcou o nascimento da Vila de Nossa Senhora do Desterro, podendo ser considerada o berço de Florianópolis. Aos poucos foi se processando uma ocupação litorânea, lenta e espontânea, por meio da concessão de sesmarias, que se fixaram com seus estabelecimentos agrícolas e pastoris.
A morte do fundador, ocorrida entre 1679 e 1680, provocou certa recessão no povoado e o extenso território, de precária delimitação, foi paulatinamente ocupado por novos moradores. Por volta de 1700, alguns povoadores viriam de São Francisco do Sul, Paranaguá, Cananéia, Santos e São Vicente, o que não chegou a arrancar o povoado da estagnação.
Um estímulo oficial aconteceria com a elevação à Vila, em 1726. Já em 1730, com a criação da Freguesia, o pequeno núcleo populacional foi reconhecido como capaz de alguma organização. O núcleo central da ilha denominada Santa Catarina passou a ser chamado Freguesia de Nossa Senhora do Desterro, depois simplesmente Desterro.
A partir da fundação da Colônia de Sacramento (1680) e da consequente necessidade de dar-lhe cobertura militar, a ilha catarinense passou a representar um ponto estratégico de importância para a Coroa Portuguesa. A sua posição era valorizada por situar-se praticamente a meio caminho entre Rio de Janeiro e Buenos Aires, na época as duas maiores cidades litorâneas da face atlântica da América do Sul. A localização geográfica e as vantagens físicas do porto desterrense impuseram-se às razões políticas e econômicas, justificando a criação da Capitania da Ilha de Santa Catarina (11/08/1738) e motivando a implantação do mais expressivo conjunto defensivo litorâneo do Sul do Brasil e, posteriormente, uma campanha de povoamento.
O Brigadeiro José da Silva Paes foi designado à frente da Capitania (05/08/1738) e organizou o seu sistema de defesa. Construíram-se as fortalezas de Santa Cruz, na Ilha de Anhatomirim (1738), de São José da Ponta Grossa (1740), de Santo Antônio na Ilha de Ratones Grande (1740), e de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Sul (1740).
Com este evento, o afluxo populacional tomou impulso, incrementando-se novas doações de sesmarias. De outra parte, a criação de cargos públicos promoveu a vinda de titulares graduados com suas famílias, dando lugar às primeiras guarnições e estimulando o paulatino reerguimento da Vila.
O efetivo povoamento da região foi enriquecido com a campanha migratória que transferiu em torno de 6.000 colonizadores açorianos para o sul do país e meia centena de madeirenses, principalmente no período de 1748 e 1756. Estes colonos criaram e desenvolveram comunidades, fundando diversas freguesias, tais como a da Santíssima Trindade, a da Lagoa da Conceição, a de Santo Antônio de Lisboa, a de São João do Rio Vermelho, a de Canasvieiras, e a do Ribeirão da Ilha.
Posteriormente, os açorianos também se dirigiram para o território continental e para o Rio Grande do Sul.
Até as primeiras décadas do século XX a Ilha de Santa Catarina era dividida entre quatro pólos principais a saber: a Freguesia de Santo Antônio de Lisboa, ao Norte, as Freguesias da Lagoa da Conceição e da Vila Capital ao centro e a Freguesia do Ribeirão da Ilha, ao sul. No continente, a centralização era representada pela Freguesia de São José da Terra Firme e Freguesia da Enseada do Brito.
A economia de Desterro era fraca e voltada para a subsistência, com períodos de modesto aquecimento, em função das atividades portuárias e do comércio de cabotagem.
No século XIX, Desterro foi elevada à categoria de cidade. Tornou-se Capital da Província de Santa Catarina em 1823 e inaugurou um período de prosperidade, com o investimento de recursos federais. Projetou-se a melhoria do porto e a construção de edifícios públicos, entre outras obras urbanas. A modernização política e a organização de atividades culturais e literárias também se destacaram, marcando inclusive os preparativos para a recepção ao imperador D. Pedro II (1845).
Com o advento da República (1889), as resistências locais ao novo governo provocaram um distanciamento do governo central e a diminuição dos seus investimentos. A vitória das forças comandadas pelo Marechal Floriano Peixoto determinaram, em 3 de outubro de 1894, a mudança do nome da cidade para Florianópolis, em homenagem a este marechal.
Ao entrar no século XX, a cidade passou por profundas transformações, sendo que a construção civil foi um dos seus principais suportes econômicos. A implantação das redes básicas de energia elétrica e do sistema de fornecimento de água e captação de esgotos somaram-se à construção da Ponte Governador Hercílio Luz como marcos do processo de desenvolvimento urbano da cidade do século XX e Florianópolis se afirmou como capital do Estado.
Hoje, a sua área territorial, compreende 436,50 km², sendo 424,40 km², referentes a Ilha de Santa Catarina e a área continental com 12,10 km² e com uma população de 271.281 mil habitantes. Fazem parte do município de Florianópolis os seguintes Distritos Administrativos: Sede, Lagoa da Conceição, Pântano do Sul, Ratones, Ribeirão da Ilha, Santo Antônio de Lisboa, São João do Rio Vermelho, Campeche e Barra da Lagoa, Canasvieiras, Ingleses do Rio Vermelho e Cachoeira do Bom Jesus.
Florianópolis tem sua economia alicerçada nas atividades do comércio, prestação de serviços, indústria de transformação e turismo. Recentemente a indústria do vestuário e a informática vem se tornando também setores de grande desenvolvimento.
Dentre os atrativos turísticos da capital salientam-se hoje, além das magníficas praias, e rústicas trilhas pelo interior da ilha, as pitorescas localidades onde se instalaram as primeiras comunidades de imigrantes açorianos, tais como o Ribeirão da Ilha, a Lagoa da Conceição, Santo Antônio de Lisboa, além do próprio centro histórico da cidade de Florianópolis, o excepcional conjunto de fortalezas oitocentistas, quase todo já restaurado, e sítios arqueológicos pré-históricos, que remontam a 4 mil anos.
Estes conjuntos arquitetônicos tradicionais, com seu casario geminado, suas igrejas oitocentistas, seus impérios e cruzeiros, compõem um ambiente onde práticas artesanais tradicionais, tais como a pesca, a produção de trançados com as redes, tramóias e a renda de bilros, de farinha de mandioca e aguardente de cana, de cestaria por exemplo, são ainda encontradas, destacando as características típicas do ilhéu e sua herança histórica de raízes açorianas. Verifica-se também a permanência das manifestações folclóricas de influência lusitana e açoriana, indicando uma estrutura sócio cultural transplantada dos Açores e da Madeira. Presencia-se, ainda hoje, as festas populares tais como a Folia do Espírito Santo, o Boi-de-mamão e o Terno de Reis.
Até o próximo post!!!


outubro 11, 2006

Sobre o Litoral e a Campanha...

Seguindo com a história das cidades que conheço hoje concluo o Rio Grande do Sul para posteriormente seguir por Santa Catarina e Minas Gerais.

Santa Maria do Herval

Entre 1929 e 1935 se estabeleceram em Morro dos Bugres os primeiros moradores, descendentes de alemães, oriundos das Colônias Velhas. Esses moradores dedicavam-se ao cultivo da terra; devido a adversidade do solo, transferiram-se para o local onde hoje situa-se a sede de Santa Maria do Herval, que apresentava um solo mais propício para o cultivo. Daí originou-se o novo Município de Santa Maria do Herval. Posteriormente novas famílias foram-se somando as já existentes. O progresso e o desenvolvimento foram incorporando-se na localidade. Primeiramente Santa Maria do Herval pertencia a São Leopoldo, depois passou a Distrito de Dois Irmãos. O nome de Santa Maria do Herval é uma homenagem a Santa Maria, Padroeira da primeira Igreja construída na localidade, a Igreja Nossa Senhora Auxiliadora. Também compõe a sua denominação a palavra "Herval" que ressalta uma característica florestal da região, que é a abundância de ervas.

Fonte: Quando não estiver citada outra fonte acima, a fonte do texto acima é a Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul, Prefeitura Municipal e/ou outros Colaboradores.
Histórico de São Gabriel

São Gabriel foi fundada em 02 de novembro de 1800 pelo espanhol Dom Felix de Azara. De lá para cá alguns fatos marcaram a povoação do Município.

Em 16 de dezembro de 1813, o Governador da Província mandou demarcar o terreno onde a cidade esta erguida.

Mais tarde em 1815, foi elevada à categoria de Capela Curada, tendo em sua sede um sacerdote permanente. Neste mesmo período foi Capital da República Riograndense.

Com a Lei Provincial n.º 8 de 04 de abril de 1846, São Gabriel foi elevada à categoria de município, com a instalação da Câmara de Vereadores, cujo presidente exercia o Poder Executivo.

São Gabriel historicamente é ligada às armas, TERRA DOS MARECHAIS, como é chamada, já que aqui nasceram os Marechais João Propício Menna Barreto, Fábio Patrício de Azambuja, o Presidente da República Hermes da Fonseca e Mascarenhas de Moraes, o comandante da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial, durante as batalhas na Itália. Outros militares gabrielenses fizeram parte da história nacional, como o Coronel José Plácido de Castro, o desbravador que conquistou o Acre.

A vocação militar conviveu pacificamente com a poesia e outras artes, projetando para o Brasil o gabrielense Alcides Maia, o primeiro gaúcho admitido na Academia Brasileira de Letras e o Padre Leonel Franca, teólogo fundador da PUC do Rio de Janeiro.

A história política do Município conta com personagens como o Castilhista Fernando Abbott, Presidente do Estado e o Embaixador Francisco de Assis Brasil, fundador e líder do Partido Libertador.

São Gabriel é considerada o último reduto dos Carreteiros, o mais antigo meio de locomoção inventado pelo homem.

Fonte: http://www.saogabriel-rs.com.br/
História de Torres
O Município de Torres possui este nome devido à existência de três grandes rochedos de origem vulcânica, formados por rochas basálticas, do período Jurássico/Cretácio (Era dos Dinossauros), com aproximadamente 140 milhões de anos, que afloram à beira-mar, um aspecto único do Litoral Brasileiro.
São as seguintes as torres:
  • Torre do Norte (Morro do Farol);
  • Torre do Centro (Morro das Furnas);
  • Torre do Sul (onde está a Praia da Guarita).
Torres é um dos núcleos mais antigos do Estado. Era utilizado pelos índios carijós de Santa Catarina e Arachanes, do Rio Grande do Sul, que em seu comércio de trocas usavam uma picada, costeando os banhados dos sopés internos das Torres, começando na Praia Grande e indo até a de Itapeva.
Viviam também da caça e da pesca e se dedicavam a uma agricultura rudimentar.
Em 1500, as trilhas abertas em meio a matagais pelos índios começou a ser usada também por paulistas, compradores de índios, que os levavam a São Paulo como escravos. Estes caminhos transformaram-se no principal elo de ligação entre o resto do Brasil e os núcleos avançados do povoamento português, na Colônia do Sacramento (1679) e no Presídio de Rio Grande (1737).
Assim, Torres assumiu a importante função de controlar a estratégica passagem, na qual foi instalado um posto fiscal que logo se transformou em Guarita Militar da Itapeva e Torres (entre 1774 e 1776). Colonos e açorianos, vindos do Desterro (atual Florianópolis) e de Laguna, começaram a instalar-se na região.
Em 1809, Dom Diogo de Souza, Primeiro Capitão-Mor da capitania do RS, mandou reforçar a Guarnição de Torres e autorizou a construção de São Domingos das Torres, além de um presídio militar, construídos por prisioneiros.
Em 1826, 383 imigrantes alemães chegaram a Torres, mandados pelo Visconde de São Leopoldo, com a finalidade de criar novos núcleos coloniais. Foram divididos por religiões e formaram a Colônia de São Pedro de Alcântara (católicos) e Três Forquilhas ( protestantes).
Em 1837 foi criada a Freguesia de São Domingos das Torres, vigésima oitava da Província. Seu desenvolvimento deu-lhe o privilégio de ser também elevada à categoria de Vila e Município, o que ocorreu em 21 de maio de 1878.
Os habitantes primitivos que viviam na região Sul (Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina), quando ocorreu a chegada dos portugueses, eram índios carijós, minuanos e arachanes.
Entre os anos de 1600 a 1640, estima-se que viviam, no sul do país, cerca de quinhentos mil índios, que aos poucos foram desaparecendo por causa das doenças, escravidão e batalhas.
Através da documentação existente sobre os indígenas do litoral, podemos saber que os carijós eram dóceis e interesseiros. Por este motivo houve um comércio muito grande entre paulistas que vinham ao sul em busca de escravos, e os caciques. Entre os índios, os negociantes que ficaram mais famosos foram o cacique Tubarão, que deu origem à cidade de Tubarão e o cacique Maracanã. Aos poucos, a região foi ficando despovoada de índios. Sabe-se que, por volta de 1700, quando os lagunenses desceram pelo litoral, quase não encontraram índios.
(As informações desta página são uma colaboração do geólogo Jorge Augusto da Silva).
Concluindo as cidades do Rio Grande do Sul revisitei os meus antepassados, a minha cidade, revivi os passeios de escola por Gramado e Canela, a viagem de adolescente em Santa Maria do Herval, a nossa capital, lua-de-mel em Torres e casamento de amigos em São Gabriel e acabei de lembrar que não fiz referência a cidade de Viamão - onde eu casei - vai ficar pra próxima!
Para Informação: estarei dando férias aos computadores por alguns dias, portanto não poderei visitar os blogs amigos, mas em breve estarei de volta.
Me aguardem!!!!!

outubro 10, 2006

Sobre a Capital e a Serra...

A história da capital dos gaúchos
A cidade de Porto Alegre tem, como data oficial de sua fundação, a da criação da Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais, em 26 de março de 1772.
Mas o povoamento de Porto Alegre é anterior a essa data. A área foi ocupada por casais açorianos, trazidos para se instalarem na região das Missões, que estava sendo entregue ao governo português em troca da Colônia de Sacramento, nas margens do Rio da Prata. A troca havia sido acordada através do Tratado de Madri, de 1750.
A demarcação do território das Missões, entretanto, demorou a acontecer. Em 1752 o rei português mandou que Cristóvão Pereira de Abreu, com 200 homens, iniciasse a demarcação. Quando chegaram em Rio Grande — que então era a sede da Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul — foi determinado que oitenta deles ficassem nas proximidades de Viamão, construindo canoas que permitissem o transporte até as Missões, e que os demais explorassem a subida do rio.
Os casais açorianos se fixaram, aos poucos, nesse local, que passou a ser chamado de Porto de Viamão — primeira denominação de Porto Alegre. Durante vinte anos ficaram na área, sem receber as terras prometidas e vivendo de uma agricultura de subsistência. Levantaram casas de barro e aos poucos se estabeleceram em terras que pertenciam ao sesmeiro Jerônimo de Ornelas.
Em 1772, a povoação foi finalmente desligada da jurisdição eclesiástica de Viamão, por uma pastoral do bispo do Rio de Janeiro, oficializando-se, assim, a Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais. Essa denominação seria mudada em janeiro do ano seguinte, para Nossa Senhora da Madre de Deus de Porto Alegre. Assim, a cidade nasceu antes do que se considera oficialmente, e resultou do fracasso da ocupação da região das Missões.
Ainda em julho de 1772, foram desapropriadas as terras em que a vila estava situada e se começou a marcação das primeiras ruas. Deu-se início à construção da igreja no Alto da Praia, atual praça Marechal Deodoro. Aos poucos, o lugarejo tomava feições de cidade. E, em 24 de julho de 1773, Porto Alegre passou a ser a capital da capitania, com a instalação oficial do governo de José Marcelino de Figueiredo.
A cidade iria evoluir rapidamente, sempre a partir de um pequeno núcleo que hoje constitui o seu centro. Em certos momentos, viveu episódios de tensão. Afinal, era a capital da capitania (depois província) mais meridional do Brasil, e que fazia fronteira com países com os quais houve diversos conflitos.
Mas o período mais prolongado de dificuldades da capital não foi devido a nenhum conflito externo, como a Guerra do Paraguai. Foi causado pela Revolução Farroupilha, que se iniciou com um enfrentamento realizado no dia 20 de setembro de 1835 na própria capital, nas proximidades da ponte da Azenha.
Com exceção dos primeiros dias, a capital gaúcha se manteria, durante os dez anos da revolução, nas mãos das tropas governistas. Mas era constantemente sitiada e os farrapos procuraram isolá-la ao máximo. A resistência a um dos vários cercos que sofreu nesse período é que lhe valeu o título, dado pelo Imperador, de "mui leal e valorosa".
Depois da Guerra dos Farrapos, a cidade retomou seu ritmo normal de desenvolvimento, permanecendo sempre no centro dos acontecimentos políticos e sociais do Estado e do país. Exemplos disto foram a ascensão de Getúlio Vargas, político gaúcho que se tornou um marco da história nacional, e o movimento da Legalidade, mantido pelo governo Brizola no início dos acontecimentos que conduziram ao Golpe Militar de 1964.
  • está entre as cidades mais arborizadas do mundo, com mais de um milhão de árvores, 409 praças, reserva biológica, nove parques urbanos e a maior concentração de pássaros do país.
  • localiza-se no centro do Mercosul, posição privilegiada em relação a outras cidades brasileiras.
  • possui afinidade cultural, comercial e idiomática com os países do Prata, fato relevante na integração do Estado ao Mercosul.
  • primeira cidade a implantar os Conselhos Tutelares e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
  • tem um trânsito modelo no país.
  • é referência nacional na Coleta Seletiva de Lixo, com 100% de recolhimento.
  • possui o maior índice brasileiro de creches comunitárias.
  • 1ª cidade da América Latina a possuir um Plano Diretor de Drenagem Urbana.
  • escolhida pela ONU, junto com outras três da América Latina (Lima, Loja e San Salvador) para integrar experiência piloto sobre Cooperação Intermunicipal, dentro do Projeto Apoio de Voluntariado das Nações Unidas à Solidariedade Internacional Municipal.

Fonte: http://www.portoalegre.rs.gov.br/

Gramado: História de uma terra e seu povo


A hospitalidade de Gramado está intimamente ligada a sua história. A área onde hoje está a cidade servia de passagem para tropeiros que tocavam o gado pelos campos de cima da Serra, no fim do século XIX. Quando chegavam ao topo da Serra, tanto tropeiros quanto imigrantes encontravam um pequeno campo de grama macia e verde que servia de repouso e revigorava suas forças. Este gramado, segundo alguns, foi responsável pelo batismo da cidade. Para outros, a origem do nome da cidade está em outra história: quando se desejava ir a Serra Grande (na época um dos principais acessos do Vale dos Sinos a serra), devia-se tomar extremo cuidado para não perder o momento de dobrar a esquerda em uma das curvas onde se erguia um imenso carrapicho, perto do qual corria um riacho.


A grama que ali crescia era muito suculenta, verde escura e com folhas largas. Na boca do povo este lugar era chamado de Gramado. Em 1875 registra-se a presença dos primeiros imigrantes na região: os lusos José Manuel Correa (Juca Lajeano) e Tristão José Francisco de Oliveira. Cinco anos mais tarde está registrada a chegada dos primeiros imigrantes alemães, João José Rath e Henrique Wasen, que elaboraram o primeiro mapa da região. Da região de Caxias do Sul vieram os primeiros imigrantes italianos. Ao mesmo tempo em que desenvolveu as tradições culturais dos descendentes europeus, a cidade também evoluiu misturando-se aos aspectos do gauchismo. O resultado pode ser encontrado ainda hoje na culinária variada e na arquitetura do município.

Fonte: http://www.gramado.rs.gov.br/content/category/7/32/49/

Canela

As primeiras notícias que se têm de Canela datam de 1860. O comércio era de gado e de suínos, e seus derivados eram transportados para Porto Alegre e municípios vizinhos. Canela era uma floresta de pinheiros de araucária e por eles iniciou o progresso. Grandes e numerosos madeireiros instalaram-se em Canela, em diferentes pontos territoriais, extraindo milhares de metros cúbicos de madeira por ano. O transporte inicialmente era feito por animais de tração. Em 1924 foi instalado em Canela o transporte ferroviário. O grande desbravador e incentivador de tudo foi o Cel. João Corrêa Ferreira da Silva, que trouxe a ferrovia e investiu nela.

O pequeno povoado era formado por famílias de fazendeiros, imigrantes alemães e italianos e, com o início das atividades industriais, logo Canela passou a ser passagem obrigatória entre os Campos de Cima da Serra e a capital do Estado. Tropeiros levando seus artigos para vender na capital, e a vinda de mascates de lá para venderem seus produtos nas fazendas. Em função deste movimento e sob a influência do clima e as paisagens naturais, começou logo a exploração turística, hoje tendo na Cascata do Caracol, o segundo lugar mais visitado do Sul do Brasil.

O município de Canela foi emancipado pela lei estadual nº 717, de 28 de dezembro de 1944, e a instalação do município ocorreu em 1º de janeiro de 1945.

Origem do Nome

A origem do nome da cidade vem de uma caneleira, árvore sob a qual os tropeiros descansavam e faziam suas pousadas.

Fonte: http://www.citybrazil.com.br/rs/canela/historia.htm

outubro 09, 2006

Sobre Camaquã e Sapucaia do Sul...

Continuando a postar sobre a história dos lugares que já visitei hoje será a vez de Camaquã, terra natal de meu pai, e Sapucaia do Sul, minha terra natal.
História de Camaquã

A região onde atualmente está localizado Camaquã já era conhecida desde os tempos coloniais de 1714. Por volta de 1763 diversos casais açorianos foram descendo para o Sul, localizando-se na margem esquerda do Estuário Guaíba e da margem direita da Laguna dos Patos, fundando fazendas e charqueadas até o rio Camaquã.
O povoamento da região foi despertado pelo interesse religioso e pecuário. A população cresceu com a vinda dos imigrantes: portugueses, franceses, poloneses, alemães, espanhóis, negros e com os já donos desta terra os irmãos indígenas. Constava do extenso território da Freguesia do Triunfo, as sesmarias do Cordeiro, do Duro e do Cristal de propriedade do Capitão Joaquim Gonçalves da Silva, pai de Bento Gonçalves, que ao doar terreno na atual localidade da Capela Velha, 8º distrito, requereu autorização para fundar a Capela Curada de São João Batista de Camaquã.

Em 9 de dezembro de 1815 foi concedida a licença para a criação da capela. Esta é a primeira data oficial consolidando a criação de uma comunidade. É, portanto, seu fundador, segundo pesquisas do historiador Luis Alberto Cibilis, o Capitão Joaquim Gonçalves da Silva, doador do primeiro terreno para construção da Capela e o requerente da provisão que a criou. A 19 de abril de 1864, a Lei Municipal nº 569 cria o município de São João Batista de Camaquã. Camaquã possui também a riqueza de fatos históricos decorrentes do período da Revolução Farroupilha (1835-1845).
Como destaque os heróis como o General Bento Gonçalves da Silva, o general Antônio de Souza Netto, proclamador da República Rio-Grandense e o Revolucionário Italiano Giuseppe Garibaldi com sua fiel e brava companheira Anita Garibaldi.

Origem do nome
Dentre os diversos significados dados ao município de Camaquã o mais adequado segundo o autor Antonio Cândido Silveira Pires é o de rio correntoso ou rio forte. Camaquã vem de Icabaquã e na língua tupi-guarani I significa rio, água e Cabaquã quer dizer velocidade, correnteza. Então podemos concluir que o nome de nosso município vem do rio Camaquã que passa em nossa cidade.
Sapucaia do Sul
Pois é, meus pais, cada um de um lugar neste Estado, se encontraram, casaram e aos 21 dias do mês de outubro de 1973 - não tenho problema com idade, adoro ter 16 anos!!!! - deram a essa cidade uma nova moradora: EU!
A História do município pode ser divida em quatro fases:

A Fazenda Sapucaia

Também conhecida como a “Fazenda do Cerro”, foi fundada em 1737, pelo retirante da Colônia de Sacramento, o português Antônio de Souza Fernando. A fazenda localizava-se no sopé do Morro Sapucaia. A estância se estendia desde o rio Gravataí até o rio dos Sinos. Ao lado, localizava-se a “Fazenda Guaixinin-Sapucaia” que se estendia até Porto Alegre, de propriedade de Francisco Pinto Bandeira, genro de Antônio de Souza Fernando.

Para povoar essas fazendas, os tropeiros prearam o gado bravio que se criava selvagem pelos campos, remanescente do gado criado pelos padres jesuítas das missões, destruídas pelos bandeirantes. Por mais de um século, o meio de vida da região foi a criação de gado.

Os Matadouros

Já no final do século XIX, foram surgindo os matadouros no território de Sapucaia. No início do século XX, oito matadouros abasteciam toda a região, inclusive Porto Alegre. Por toda esta época as fazendas deram lugar a grandes invernadas, que recebiam o gado de outros lugares, das tropas e dos trens, em vagões especialmente preparados para tal.

Sítios de Lazer

Por volta de 1930, surgiu a moda, junto às famílias mais abastadas, de ter uma casa no campo. O distrito de Sapucaia distava apenas 25km de Porto Alegre, sendo ligada à Capital pelo trem, que fazia duas viagens diárias e tornou-se o local ideal para os sítios de lazer. Os grandes proprietários passaram a dividir suas terras em pequenos sítios, que eram comercializados principalmente na Capital. Nos fins de semana, as famílias se deslocavam de Porto Alegre para usufruir dos “bons ares” de Sapucaia. Havia abundância de frutas e verduras, leite fresco e os famosos beijus, que eram vendidos de porta em porta. Exemplos desses sítios são a “Quinta Johann”, ‘Quinta Leopoldina”, a “Quinta das Rosas”...

As Indústrias

A era da industrialização iniciou em 1940, com a construção da BR2, hoje BR 116. O governo do Estado e o Município de São Leopoldo concederam isenções de tributos a todas as empresas que viessem a se estabelecer nesta região. A primeira grande empresa que se estabeleceu no então distrito de Guianuba foi a empresa Vacchi e Cia LTDA. Logo depois, em 1946, chegava o Lanifício Riograndense S/A, hoje denominado de Paramount Lansul S/A. Em 1945 foi a vez da Siderúrgica Riograndense e do Lanifício Kurashiki do Brasil S/A instalarem-se no município.
Estas empresas, e outras, não mencionadas, transformaram o "7º Distrito de São Leopoldo" numa verdadeira potência econômica, encerrando a luta pela emancipação, ocorrida em 1961.

Em 1965, a Recrusul e a White Martins também vieram para o município.

Sapucaia chegou a ser o 7º município no ranking de arrecadação de ICMS do Estado. Tal imposto representa praticamente 75% do total de arrecadação municipal.

As indústrias trariam milhares de pessoas de todos os lugares em razão do número de empregros que geravam. Em 1920, Sapucaia tinha 880 habitantes. Em 1960, a população já alcançara a casa dos 18 000 habitantes. Atualmente o município possui 130 000 habitantes.

Bibliografia recomendada: ALLGAYER, Eni. História de Sapucaia do Sul. Porto Alegre: Mercosul, 1992
Nos próximos posts mais histórias.

outubro 06, 2006

Sobre Rio Pardo...

Vendo os lugares em que já estive pensei que seria interessante contar um pouco da história de cada um. Então vou começar por Rio Pardo.
O material que ora apresento foi retirado do site de uma fotógrafa que não nasceu lá, mas sua ligação com a cidade é como a minha: pelos avós (www.fotonadia.art.br/riopardo/index2.htm).
RIO PARDO é um município situado às margens do Rio Jacuí, que remonta aos primórdios do Rio Grande do Sul, um dos mais antigos do nosso Estado. É cortado transversalmente por este rio, que corre no sentido oeste-leste e no sentido norte-sul pelo Rio Pardo, de onde vem seu nome, devido às águas pardas deste afluente do Rio Jacuí, que só é navegável em épocas de cheias. Inicialmente, no século XVII e XVIII, compreendia quase 157.000 quilômetros quadrados, mais da metade do território do Estado, de onde se desmembraram mais de 200 municípios rio-grandenses. Localiza-se a aproximadamente 145 km de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul (no extremo sul do Brasil) e a 35 km de Santa Cruz do Sul, cidade vizinha de colonização alemã.
Rio Pardo teve grande importância na história do Rio Grande do Sul pela guarda e expansão das fronteiras ao sul do Estado. Para tanto, esta cidade histórica essencialmente militar no início, construiu o Forte Jesus-Maria-José (1752), chamado mais tarde de ''Tranqueira Invicta'' por jamais ter sido tomado, por causa das divergências existentes entre portugueses e espanhóis.
Quando os portugueses e espanhóis disputavam este território, os índios tapes já há muito habitavam a região, depois de civilizados pelos jesuítas espanhóis das Missões Orientais, por volta de 1633. O bandeirante Antônio Raposo Tavares, comandando paulistas e índios tupis, atacou as reduções jesuítas em 1636, destruindo tudo aquilo que os religiosos tentaram civilizar e deixando as reduções fora da civilização por quase 100 anos. Em 1715 chegaram os primeiros colonizadores portugueses avulsos e em 1750, com o Tratado de Madrid entre Portugal e Espanha, os limites da cidade tiveram origem. A construção do Forte Jesus-Maria-José marcou a chegada dos primeiros colonizadores açorianos que foram povoando a cidade inicialmente em volta do Forte.
De 1752 a quase 1787, os açorianos dedicaram-se basicamente a agricultura e gado. O comércio também cresceu bastante nesta região que foi sede do Regimento dos Dragões. Este Regimento chefiado pelo Tenente-Coronel Tomáz Luiz Osório, que era tropa de cavalaria, foi enviado para Rio Pardo em 1754 para ajudar os portugueses nos constantes ataques dos espanhóis ao Forte. O governador de Buenos Aires, Dom Pedro Cevallos, não conseguiu tomar o Forte de Rio Pardo, batendo em retirada completamente desmoralizado e hostilizado por Rafael Pinto Bandeira, o Tenente dos Dragões, em 1763. Sepé Tiarajú comandou o ataque dos índios tapes ao Forte, que resistiu mais uma vez. Os militares que ali residiam, iam recebendo sesmarias e assim Rio Pardo ia se povoando e possuindo agora também homens de posse. Em 1789, inicia-se o ciclo da pecuária intensiva devido ao volume de sesmarias que estava aumentando.Em 1807 então foi criada a Capitania de São Pedro e em 7 de outubro de 1809, através do Decreto Real assinado por D.João VI, foi criado o município de Rio Pardo, juntamente com outras 3, Rio Grande, Porto Alegre, e Santo Antônio.
A partir daí o município que abrangia mais da metade do Estado, foi originando a maiorira dos outros municípios, perdendo grande parte de suas terrras. Defendeu sempre o Estado das invasões feitas pelo sul. Dalí partiam expedições que iam nos proteger dos espanhóis. O porto fluvial foi responsável por anos e anos de sucesso e prosperidade. A cidade era ponto de partida para o abastecimento das estâncias que foram se formando ao seu redor. Índios tapes, jesuítas espanhóis, bandeirantes, índios tupis, comerciantes, forasteiros, militares de todos os lugares, portugueses, espanhóis, açorianos, escravos negros...todos fazem parte das etnias da região. A arquitetura sofreu forte influência da colonização açoriana e portuguesa.
  • Em 1834, ocorreu a transferência do Regimento dos Dragões para Bagé.
  • De 1835 a 1845, a Guerra dos Farrapos.
  • Em 1846, Rio Pardo foi elevada à categoria de Cidade.
  • Em 1877, perde parte de suas terras para o município vizinho de Santa Cruz do Sul, de colonização alemã.
  • A partir de 1846, a cidade recebeu várias visitas da Família Real. Neste ano, o Imperador D.Pedro II e a Imperatriz Dona Tereza Cristina, visitaram Rio Pardo em viagem de pacificação, depois do final da Guerra dos Farapos.
  • Em 1865, a segunda visita de D. Pedro II à cidade foi acompanhada de o Conde D'Eu, Gastão de Orléans, esposo da Princesa Izabel.
  • Em 1885, o Conde D'Eu volta com a Princesa Izabel.
  • Em 1883 foi inaugurada a Ferrovia que vai da Margem do Taquari a Cachoeira, passando por Rio Pardo.
  • Em 1885 foi a vez da Estrada de Ferro, que vai de Porto Alegre a Santa Maria, tirando a importância dos portos fluviais de Rio Pardo, abalando o comércio e transformando a cidade em uma economia baseada na agricultura e na pecuária.
  • Em 1910 a pecuária está em franco progresso e a agricultura se desenvolve.
  • De 1925 a 1945, a cidade de Rio Pardo entra em um período de estagnação e começa a decair, enquanto as zonas de colonização alemã e italiana começam a prosperar assombrosamente.
  • Em 1950 foram instalados engenhos de beneficiamento de arroz.
  • Em 1954, o calçamento da Rua da Ladeira, hoje Júlio de Castilhos, foi tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional. Foi a primeira rua calçada do Estado.
Rio Pardo não foi oficialmente a Capital do Estado, mas foi sede de vários governos.
Esta cidade histórica responsável pela guarda e expansão das fronteiras do sul do Rio Grande do Sul e do Brasil, na América Latina, tem somente 3 bens históricos patrimoniais tombados:
  • Rua da Ladeira, hoje Júlio de Castilhos, construída em 1813 com grandes pedras irregulares e com escoamento central copiando a ''Via Appia'', ligando o antigo Forte Jesus-Maria-José ao centro da cidade - tombada em 1954 pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Brasil;
  • Igreja da Matriz Nossa Senhora do Rosário, construída em 1779, em 7 altares e 16 metros de pé direito e sacadas para os nobres assistirem às missas e eventos, tombada pelo Patrimônio Municipal de Rio Pardo em 1978;
  • Escola Militar, construída de 1846 a 1880, tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual em 1983.
Outros bens históricos não tombados , porém importantes são:
  • o Forte Jesus-Maria-José(''Tranqueira Invicta'') construído em 1752;
  • a Capela São Francisco construída em 1755, uma das mais antigas da história colonial, tem 7 imagens da Via Sacra e 1 imagem de Nossa Senhora da Boa Morte, todas em tamanho natural, que constituem o Museu de Arte Sacra da capela São Francisco que também não é tombado;
  • o Museu Municipal Barão de Santo Ângelo, casa em estilo português do século XIX que ainda tem uma senzala para escravos domésticos. Neste sobrado de 2 andares nasceu e viveu o Almirante Alexandrino de Alencar, Ministro da Marinha e do Supremo Tribunal , entre 1906 e 1922;
  • a Estrada de Ferro que ainda possui a caixa d'água de ferro de abastecimento do trem;
  • o sobrado de 2 andares onde funcionava o Forum na rua principal;
  • o Casarão Amarelo da esquina da Rua da Ladeira e outros bens históricos que avalizam a nossa história e perpetuam a nossa memória.

Espero que tenham apreciado a história - apesar de um pouco longa!

A próxima será Camaquã.

Até lá então!