outubro 11, 2006

Sobre o Litoral e a Campanha...

Seguindo com a história das cidades que conheço hoje concluo o Rio Grande do Sul para posteriormente seguir por Santa Catarina e Minas Gerais.

Santa Maria do Herval

Entre 1929 e 1935 se estabeleceram em Morro dos Bugres os primeiros moradores, descendentes de alemães, oriundos das Colônias Velhas. Esses moradores dedicavam-se ao cultivo da terra; devido a adversidade do solo, transferiram-se para o local onde hoje situa-se a sede de Santa Maria do Herval, que apresentava um solo mais propício para o cultivo. Daí originou-se o novo Município de Santa Maria do Herval. Posteriormente novas famílias foram-se somando as já existentes. O progresso e o desenvolvimento foram incorporando-se na localidade. Primeiramente Santa Maria do Herval pertencia a São Leopoldo, depois passou a Distrito de Dois Irmãos. O nome de Santa Maria do Herval é uma homenagem a Santa Maria, Padroeira da primeira Igreja construída na localidade, a Igreja Nossa Senhora Auxiliadora. Também compõe a sua denominação a palavra "Herval" que ressalta uma característica florestal da região, que é a abundância de ervas.

Fonte: Quando não estiver citada outra fonte acima, a fonte do texto acima é a Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul, Prefeitura Municipal e/ou outros Colaboradores.
Histórico de São Gabriel

São Gabriel foi fundada em 02 de novembro de 1800 pelo espanhol Dom Felix de Azara. De lá para cá alguns fatos marcaram a povoação do Município.

Em 16 de dezembro de 1813, o Governador da Província mandou demarcar o terreno onde a cidade esta erguida.

Mais tarde em 1815, foi elevada à categoria de Capela Curada, tendo em sua sede um sacerdote permanente. Neste mesmo período foi Capital da República Riograndense.

Com a Lei Provincial n.º 8 de 04 de abril de 1846, São Gabriel foi elevada à categoria de município, com a instalação da Câmara de Vereadores, cujo presidente exercia o Poder Executivo.

São Gabriel historicamente é ligada às armas, TERRA DOS MARECHAIS, como é chamada, já que aqui nasceram os Marechais João Propício Menna Barreto, Fábio Patrício de Azambuja, o Presidente da República Hermes da Fonseca e Mascarenhas de Moraes, o comandante da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial, durante as batalhas na Itália. Outros militares gabrielenses fizeram parte da história nacional, como o Coronel José Plácido de Castro, o desbravador que conquistou o Acre.

A vocação militar conviveu pacificamente com a poesia e outras artes, projetando para o Brasil o gabrielense Alcides Maia, o primeiro gaúcho admitido na Academia Brasileira de Letras e o Padre Leonel Franca, teólogo fundador da PUC do Rio de Janeiro.

A história política do Município conta com personagens como o Castilhista Fernando Abbott, Presidente do Estado e o Embaixador Francisco de Assis Brasil, fundador e líder do Partido Libertador.

São Gabriel é considerada o último reduto dos Carreteiros, o mais antigo meio de locomoção inventado pelo homem.

Fonte: http://www.saogabriel-rs.com.br/
História de Torres
O Município de Torres possui este nome devido à existência de três grandes rochedos de origem vulcânica, formados por rochas basálticas, do período Jurássico/Cretácio (Era dos Dinossauros), com aproximadamente 140 milhões de anos, que afloram à beira-mar, um aspecto único do Litoral Brasileiro.
São as seguintes as torres:
  • Torre do Norte (Morro do Farol);
  • Torre do Centro (Morro das Furnas);
  • Torre do Sul (onde está a Praia da Guarita).
Torres é um dos núcleos mais antigos do Estado. Era utilizado pelos índios carijós de Santa Catarina e Arachanes, do Rio Grande do Sul, que em seu comércio de trocas usavam uma picada, costeando os banhados dos sopés internos das Torres, começando na Praia Grande e indo até a de Itapeva.
Viviam também da caça e da pesca e se dedicavam a uma agricultura rudimentar.
Em 1500, as trilhas abertas em meio a matagais pelos índios começou a ser usada também por paulistas, compradores de índios, que os levavam a São Paulo como escravos. Estes caminhos transformaram-se no principal elo de ligação entre o resto do Brasil e os núcleos avançados do povoamento português, na Colônia do Sacramento (1679) e no Presídio de Rio Grande (1737).
Assim, Torres assumiu a importante função de controlar a estratégica passagem, na qual foi instalado um posto fiscal que logo se transformou em Guarita Militar da Itapeva e Torres (entre 1774 e 1776). Colonos e açorianos, vindos do Desterro (atual Florianópolis) e de Laguna, começaram a instalar-se na região.
Em 1809, Dom Diogo de Souza, Primeiro Capitão-Mor da capitania do RS, mandou reforçar a Guarnição de Torres e autorizou a construção de São Domingos das Torres, além de um presídio militar, construídos por prisioneiros.
Em 1826, 383 imigrantes alemães chegaram a Torres, mandados pelo Visconde de São Leopoldo, com a finalidade de criar novos núcleos coloniais. Foram divididos por religiões e formaram a Colônia de São Pedro de Alcântara (católicos) e Três Forquilhas ( protestantes).
Em 1837 foi criada a Freguesia de São Domingos das Torres, vigésima oitava da Província. Seu desenvolvimento deu-lhe o privilégio de ser também elevada à categoria de Vila e Município, o que ocorreu em 21 de maio de 1878.
Os habitantes primitivos que viviam na região Sul (Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina), quando ocorreu a chegada dos portugueses, eram índios carijós, minuanos e arachanes.
Entre os anos de 1600 a 1640, estima-se que viviam, no sul do país, cerca de quinhentos mil índios, que aos poucos foram desaparecendo por causa das doenças, escravidão e batalhas.
Através da documentação existente sobre os indígenas do litoral, podemos saber que os carijós eram dóceis e interesseiros. Por este motivo houve um comércio muito grande entre paulistas que vinham ao sul em busca de escravos, e os caciques. Entre os índios, os negociantes que ficaram mais famosos foram o cacique Tubarão, que deu origem à cidade de Tubarão e o cacique Maracanã. Aos poucos, a região foi ficando despovoada de índios. Sabe-se que, por volta de 1700, quando os lagunenses desceram pelo litoral, quase não encontraram índios.
(As informações desta página são uma colaboração do geólogo Jorge Augusto da Silva).
Concluindo as cidades do Rio Grande do Sul revisitei os meus antepassados, a minha cidade, revivi os passeios de escola por Gramado e Canela, a viagem de adolescente em Santa Maria do Herval, a nossa capital, lua-de-mel em Torres e casamento de amigos em São Gabriel e acabei de lembrar que não fiz referência a cidade de Viamão - onde eu casei - vai ficar pra próxima!
Para Informação: estarei dando férias aos computadores por alguns dias, portanto não poderei visitar os blogs amigos, mas em breve estarei de volta.
Me aguardem!!!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

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